A partir de novembro de 2011, a Argentina terá o domínio completo da tecnologia necessária ao enriquecimento do urânio, entrando para o grupo de países capazes de administrar um programa nuclear voltado para fins pacíficos.
A tecnologia inclui não apenas a produção e o enriquecimento do urânio, mas também a utilização controlada de seus resíduos. De acordo com a presidente Cristina Kirchner, que fez o anúncio ao reinaugurar a fábrica do complexo tecnológico de Pilcaniyeu, o programa nuclear argentino assume a condição de política de Estado.
O complexo tecnológico de Pilcaniyeu, localizado na Província (estado) de Rio Negro, é administrado pela Comissão de Energia Atômica da Argentina e estava desativado desde 1990, quando o país optou pelo petróleo e gás como fontes de energia.
Na época, esses eram produtos mais baratos e abundantes do que a energia nuclear. Agora, Cristina Kirchner reconheceu que a energia alternativa produzida pelo urânio não deveria ter sido desprezada.
Ao anunciar a reabertura da fábrica de Pilcaniyeu, a presidente convocou a população para apoiar o compromisso do governo de desenvolver seu programa nuclear pacífico como um direito da Argentina ao avanço tecnológico.
— Estamos devolvendo ao país um direito do qual nunca deveríamos ter renunciado porque isso significou deixar de lado um recurso estratégico. Vamos recuperar uma década perdida.
O Brasil tem programa nuclear em conjunto com a Argentina desde 1980, quando os dois países assinaram acordo de cooperação para o desenvolvimento e a aplicação de usos pacíficos desse tipo de energia.
Somente 11 anos depois, em 1991, a parceria entrou em nova fase com a criação da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares. No mesmo ano, os dois países firmaram acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), garantindo a utilização pacífica de seu programa nuclear conjunto.
A tecnologia inclui não apenas a produção e o enriquecimento do urânio, mas também a utilização controlada de seus resíduos. De acordo com a presidente Cristina Kirchner, que fez o anúncio ao reinaugurar a fábrica do complexo tecnológico de Pilcaniyeu, o programa nuclear argentino assume a condição de política de Estado.
Há algum tempo matéria do La Nacion sobre o programa do submarino Nuclear Argentino dava a entender a iniciativa que agora se anuncia. Ocorre que posteriormente a materia do La Nacion foi desmentida pelo Cadena - O fato é que Brasil e Argentina construirão juntos um submarino de propulsão nuclear, segundo anunciou o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, em declarações publicadas neste domingo em Buenos Aires. “Conversamos com a ministra (argentina da Defesa) Nilda Garré e com os três comandantes militares argentinos e decidimos constituir uma empresa binacional para produzir o reator compacto” para propulsar o submarino, disse Jobim ao jornal Clarín.
O complexo tecnológico de Pilcaniyeu, localizado na Província (estado) de Rio Negro, é administrado pela Comissão de Energia Atômica da Argentina e estava desativado desde 1990, quando o país optou pelo petróleo e gás como fontes de energia.
Na época, esses eram produtos mais baratos e abundantes do que a energia nuclear. Agora, Cristina Kirchner reconheceu que a energia alternativa produzida pelo urânio não deveria ter sido desprezada.
Ao anunciar a reabertura da fábrica de Pilcaniyeu, a presidente convocou a população para apoiar o compromisso do governo de desenvolver seu programa nuclear pacífico como um direito da Argentina ao avanço tecnológico.
— Estamos devolvendo ao país um direito do qual nunca deveríamos ter renunciado porque isso significou deixar de lado um recurso estratégico. Vamos recuperar uma década perdida.
O Brasil tem programa nuclear em conjunto com a Argentina desde 1980, quando os dois países assinaram acordo de cooperação para o desenvolvimento e a aplicação de usos pacíficos desse tipo de energia.
Somente 11 anos depois, em 1991, a parceria entrou em nova fase com a criação da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares. No mesmo ano, os dois países firmaram acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), garantindo a utilização pacífica de seu programa nuclear conjunto.
Fonte: Diário Catarinense
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