A Força Aérea dos EUA perdeu parcialmente, durante uma hora, as comunicações com 50 dos seus mísseis nucleares. O incidente, que teve origem numa única falha de “hardware”, ocorreu durante o passado fim de semana e afetou “mais de dez por cento do arsenal de mísseis intercontinentais do país” segundo confirmou o porta-voz da Força Aérea dos EUA, Coronel Wesley Miller IV.
De acordo com fontes militares, a existência de sistemas redundantes garantiu que, em nenhuma altura, esteve a Força Aérea completamente impossibilitada de monitorar, comunicar, ou, em caso de necessidade, lançar os mísseis balísticos intercontinentais (ICMB).
“Em qualquer momento que o Presidente quisesse lançar esses mísseis podia tê-lo feito” disse um alto responsável da defesa dos EUA. Segundo outro responsável, em nenhum momento o público americano esteve em risco.
Os mísseis Minuteman III que estiveram no centro do incidente estão equipados com ogivas nucleares múltiplas e são controlados a partir da base aérea de Warren, no Wyoming, encontrando-se em silos dispersos por uma vasta área em torno daquela instalação militar.
Depois de a avaria ter sido detectada, cada um dos silos foi inspecionado pelo pessoal da base, para garantir que todos os 50 mísseis estavam seguros. A natureza exata do problema ainda está sendo investigada, mas uma fonte militar disse que se deveu um cabo subterrâneo que foi cortado.
“A causa específica da avaria está neste momento sendo analisada por um grupo de engenheiros do gabinete do programa de sistemas ICBM”, disse a Força Aérea num comunicado.
Onze por cento do arsenal americano
Os Estados Unidos dispõem atualmente de 450 ICBM Minuteman III. Apesar de o esquadrão que teve problemas representar cerca de 11 por cento do arsenal americano, os EUA também dispõem de armas nucleares instaladas em bombardeiros e submarinos.
Não é a primeira vez que as armas nucleares da Força Aérea americana estão no centro de incidentes embaraçosos. Em agosto de 2007 soube-se que um bombardeiro B-52 tinha levantado voo do Dakota do Norte, com seis mísseis de cruzeiro dotados de ogivas nucleares a bordo, sendo que ninguém sabia que os engenhos estavam “armados” e prontos a explodir, até que o avião aterrissou na Louisiana.
Pouco depois foi divulgada a notícia de que, em 2006, a Força Aérea tinha, por engano, enviado para Taiwan detonadores que são usados em munições nucleares, em caixotes que se pensava conterem baterias de helicóptero.
Fonte: RTP (Portugal) - Imagem: Wikipédia - Via Noticias Sobre Aviação
Eu sei que a falha foi de "Hardware" mas me parece estranho uma falha de comunicação tão grande e tão grave por tanto tempo (de quem "inventou a internet"). Dai a indagação no título: Ciberguerra? Pois nesta hora é melhor culpar a maquina e não o programa...
De acordo com fontes militares, a existência de sistemas redundantes garantiu que, em nenhuma altura, esteve a Força Aérea completamente impossibilitada de monitorar, comunicar, ou, em caso de necessidade, lançar os mísseis balísticos intercontinentais (ICMB).
“Em qualquer momento que o Presidente quisesse lançar esses mísseis podia tê-lo feito” disse um alto responsável da defesa dos EUA. Segundo outro responsável, em nenhum momento o público americano esteve em risco.
Os mísseis Minuteman III que estiveram no centro do incidente estão equipados com ogivas nucleares múltiplas e são controlados a partir da base aérea de Warren, no Wyoming, encontrando-se em silos dispersos por uma vasta área em torno daquela instalação militar.
Depois de a avaria ter sido detectada, cada um dos silos foi inspecionado pelo pessoal da base, para garantir que todos os 50 mísseis estavam seguros. A natureza exata do problema ainda está sendo investigada, mas uma fonte militar disse que se deveu um cabo subterrâneo que foi cortado.
“A causa específica da avaria está neste momento sendo analisada por um grupo de engenheiros do gabinete do programa de sistemas ICBM”, disse a Força Aérea num comunicado.
Onze por cento do arsenal americano
Os Estados Unidos dispõem atualmente de 450 ICBM Minuteman III. Apesar de o esquadrão que teve problemas representar cerca de 11 por cento do arsenal americano, os EUA também dispõem de armas nucleares instaladas em bombardeiros e submarinos.
Não é a primeira vez que as armas nucleares da Força Aérea americana estão no centro de incidentes embaraçosos. Em agosto de 2007 soube-se que um bombardeiro B-52 tinha levantado voo do Dakota do Norte, com seis mísseis de cruzeiro dotados de ogivas nucleares a bordo, sendo que ninguém sabia que os engenhos estavam “armados” e prontos a explodir, até que o avião aterrissou na Louisiana.
Pouco depois foi divulgada a notícia de que, em 2006, a Força Aérea tinha, por engano, enviado para Taiwan detonadores que são usados em munições nucleares, em caixotes que se pensava conterem baterias de helicóptero.
Fonte: RTP (Portugal) - Imagem: Wikipédia - Via Noticias Sobre Aviação
Eu sei que a falha foi de "Hardware" mas me parece estranho uma falha de comunicação tão grande e tão grave por tanto tempo (de quem "inventou a internet"). Dai a indagação no título: Ciberguerra? Pois nesta hora é melhor culpar a maquina e não o programa...
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