Em 7 de Março de 1929 nascia a NYRBA - New York - Rio de Janeiro - Buenos Aires, uma companhia aérea que operou hidroaviões com o propósito de transportar carga dos EUA para a América do Sul. Além de localidades intermediárias da América Central. O primeiro vôo ocorreu em 11 de Junho com um hidroavião Sikorsky S-38.
A NYRBA surgiu com um propósito de transportar malas postais da Argentina para os Estados Unidos. A concessão da rota se deu através de concorrência pública, promovida pelo então Departamento de Correios dos EUA. Ao vencer a concorrência, O´Neill recebeu subsídio do Governo para operar em toda a costa atlântica norte americana.
Era na verdade o início de uma disputa internacional para o controle do transporte aéreo sul-americano, onde a Alemanha (Sindicato Condor) e França (Latecoere) já haviam se estabelecido.
O Condecorado piloto norte-americano da Primeira Guerra Mundial Ralph O´Neill, que também foi uma figura relevante para o estabelecimento da aviação civil e militar no México. Era o presidente da NYRBA. A época (1927) ele foi nomeado como representante exclusivo da Boeing e da Pratt & Whitney para toda a América Latina, colocou em pratica a ideia de uma linha aérea que ligasse o continente durante suas viagens.
Em 13 de agosto de 1929 a NYRBA comprou a ETA – Empresa de Transporte Aéreo, que já possuía autorizações de voos no Brasil e linhas para o exterior. Oficialmente a NYRBA foi autorizada a voar no Brasil em 15 de outubro de 1929 pelo decreto 18.951. Em 23 de dezembro foi inaugurada a linha Rio de Janeiro – Buenos Aires.
Aconselhado pelo Ministro da Viação e Obras Públicas Victor Konder, do governo de Washington Luís, Ralph O´Neill buscou maneiras de criar uma empresa subsidiária de acordo com a legislação brasileira da época que somente permitia competir em igualdade de condições com as empresas se a NYRBA tivesse uma subsidiária nacional.
Assim em 24 de janeiro de 1930 a NYRBA criou a NYRBA do Brasil, pois a legislação brasileira da época somente permitia competir em igualdade de condições com as empresas se a NYRBA tivesse uma subsidiária nacional. Apesar de mostrar-se promissora a Matriz Americana da NYRBA e subsidiaria subsidiaria nacional tiveram vida curta, face a quebra da bolsa de Nova York em 1929.
Assim, em abril de 1930 a NYRBA (americana) foi vendida e acabou sendo absorvida pela sua principal competidora Pan American World Airways. Esta empresa alterou o nome da NYRBA do Brasil para Panair do Brasil em 17 de outubro de 1930, sendo aprovado por decreto no Brasil em 21 de novembro. (Durante a guerra, o controle acionário da PanAir foi sendo vendido progressivamente a investidores brasileiros, até tornar-se integralmente nacional no início dos anos 60).
Conta a história que a Panam obteve a cumplicidade de políticos americanos e recorreu a expedientes pouco éticos para prejudicar a Nyrba e depois comprá-la, "a preço de banana", por bem menos da metade de seu valor.
No início de suas operações a NYRBA operava aeronaves Commodore, S-38 e S-43.
Texto By Vinna
Autorizada a reprodução desde que citada a fonte e o autor.
A NYRBA surgiu com um propósito de transportar malas postais da Argentina para os Estados Unidos. A concessão da rota se deu através de concorrência pública, promovida pelo então Departamento de Correios dos EUA. Ao vencer a concorrência, O´Neill recebeu subsídio do Governo para operar em toda a costa atlântica norte americana.
Era na verdade o início de uma disputa internacional para o controle do transporte aéreo sul-americano, onde a Alemanha (Sindicato Condor) e França (Latecoere) já haviam se estabelecido.
O Condecorado piloto norte-americano da Primeira Guerra Mundial Ralph O´Neill, que também foi uma figura relevante para o estabelecimento da aviação civil e militar no México. Era o presidente da NYRBA. A época (1927) ele foi nomeado como representante exclusivo da Boeing e da Pratt & Whitney para toda a América Latina, colocou em pratica a ideia de uma linha aérea que ligasse o continente durante suas viagens.
Em 13 de agosto de 1929 a NYRBA comprou a ETA – Empresa de Transporte Aéreo, que já possuía autorizações de voos no Brasil e linhas para o exterior. Oficialmente a NYRBA foi autorizada a voar no Brasil em 15 de outubro de 1929 pelo decreto 18.951. Em 23 de dezembro foi inaugurada a linha Rio de Janeiro – Buenos Aires.
Aconselhado pelo Ministro da Viação e Obras Públicas Victor Konder, do governo de Washington Luís, Ralph O´Neill buscou maneiras de criar uma empresa subsidiária de acordo com a legislação brasileira da época que somente permitia competir em igualdade de condições com as empresas se a NYRBA tivesse uma subsidiária nacional.
Assim em 24 de janeiro de 1930 a NYRBA criou a NYRBA do Brasil, pois a legislação brasileira da época somente permitia competir em igualdade de condições com as empresas se a NYRBA tivesse uma subsidiária nacional. Apesar de mostrar-se promissora a Matriz Americana da NYRBA e subsidiaria subsidiaria nacional tiveram vida curta, face a quebra da bolsa de Nova York em 1929.
Assim, em abril de 1930 a NYRBA (americana) foi vendida e acabou sendo absorvida pela sua principal competidora Pan American World Airways. Esta empresa alterou o nome da NYRBA do Brasil para Panair do Brasil em 17 de outubro de 1930, sendo aprovado por decreto no Brasil em 21 de novembro. (Durante a guerra, o controle acionário da PanAir foi sendo vendido progressivamente a investidores brasileiros, até tornar-se integralmente nacional no início dos anos 60).
Conta a história que a Panam obteve a cumplicidade de políticos americanos e recorreu a expedientes pouco éticos para prejudicar a Nyrba e depois comprá-la, "a preço de banana", por bem menos da metade de seu valor.
No início de suas operações a NYRBA operava aeronaves Commodore, S-38 e S-43.
Texto By Vinna
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