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Membros da Boeing revelaram nessa semana que eles esperam assinar um contrato com a Jordânia para 18 a 24 de seus novos helicópteros leves de ataque AH-6 até o final desse ano, enquanto outras 36 dessas aeronaves estão sendo preparadas para seguir para Arábia Saudita como parte de um acordo militar de US$ 60 bilhões recentemente acertado com os Estados Unidos.

A Jordânia tem testado o novo helicóptero por quase um ano, tanto no deserto Kingdom como no sudoeste norte americano, e em maio assinou uma carta de intenção para adquirir a aeronave, disse Mike Burke, chefe de negócios em desenvolvimento para aeronaves rotoras do Exército para Boeing, durante uma conferência em Washington. A companhia planeja ter a sua linha de produção em Mesa, no Arizona, pronta para produzir os helicópteros para Jordânia logo após o ano novo, com as primeira entregas devendo acontecer 24 meses depois, de acordo com Burke.

A gigante aerospacial dos EUA está lançando o renovado MH-6 Little Bird – o qual se baseia no antigo OH-6 Cayuse da década de 60 — para nações pelo mundo que atualmente operam antigas versões do AH-6, AH-1 Cobras e do Cayuse. Incluído nessa lista está o Paquistão, o qual opera uma frota de aproximadamente 20 helicópteros Cobra equipados com mísseis anti-tanque TOW adquiridos no começo da década de 80.

Burke informou que o novo helicóptero, o qual ele descreve como um mini-AH-64 Apache, é ideal para operações em ambientes de grandes altitudes e de altas temperaturas que os militares paquistaneses encontram nos combates contra os militantes da Al Qaeda e do Talibã.

O novo helicóptero de ataque é perfeito para esse tipo de missão pois pode “chegar próximo sem ser notado e atacar o inimigo” utilizando desde foguetes guiados a laser de 70mm e mísseis Hellfire a diversos tipos de metralhadoras e canhões, disse Burke. Ele não confirmou se os helicópteros AH-6 estariam sendo incluidos num novo lote de ajuda militar dos EUA que em breve será mandado ao paquistão. O acordo prevê o fornecimento de helicópteros de ataque.

No total, Burke e o pessoal executivo da Boeing preveem um mercado de aproximadamente 1.500 helicópteros ágeis de ataque em todo mundo que precisarão ser substituídos na próxima década. O interesse já está surgindo de países do Oriente Médio, Sudeste Asiático e América Latina, de acordo com Burke.

Enquanto está focado no mercado internacional, a Boeing não consegue resistir de oferecer o helicóptero como um eventual substituto dos antigos helicópteros de escolta armada OH-58 Kiowa Warrior do U.S. Army. Burke descreve o AH-6 como uma oferta de “melhor capacidade com um custo mais acessível e que poderia mair rapidamente ser colocado em campo” que um OH-58 modificado para atender as exigências de uma futura plataforma de escolta armada.

O U.S. Army está modificando seus helicópteros OH-58s, dando a eles sensores melhorados, displays no cockpit e contramedidas, além de outras melhorias.

Ao mesmo tempo, o exército está iniciando uma Análise de Alternativas para sua próxima geração de helicópteros para escolta aérea armada. Burke diz que o AH-6, com sua habilidade de voar a mais de 6.000 pés e em tempraturas maiores que 35°C, bem como autonomia de três horas e integração com UAV, o tornam plenamente qualificado para a função.

Fonte: CAVOK