«Os primeiros relatórios que vi mostram que isso não aumenta de forma significativa o custo do aparelho», afirmou à imprensa o general, que dirige o Comando de Desenvolvimento de Combate do Corpo de Marines, e está, por isso, encarregado de acompanhar o estado de preparação para o combate dos militares.
No quadro de uma nova revisão estratégica anunciada em Outubro, o Reino Unido renunciou a dotar-se do F35B, versão de aterragem e descolagem vertical do futuro avião de combate, em proveito de uma versão embarcada em porta-aviões (F35C), dotada de um raio de acção maior e, sobretudo, mais barata.
Segundo o jornal britânico The Times, esta decisão deverá conduzir o Reino Unido a dotar-se de 50 aparelhos, em vez dos 138 inicialmente previstos.
Para o general Flynn, o volte face dos britânicos não muda nada para os marines.
«Decidimos saltar uma geração para ter o F35», que deverá substituir, a prazo, quer os Harriers, de descolagem vertical, quer os F18, dos marines, disse.
«O ponto mais importante é o menor custo a médio prazo, o facto de ter um único modelo [de avião] e de passar a um aparelho de quinta geração», sublinhou, considerando o F35 «essencial» para os marines.
Desenvolvido pelo grupo de defesa norte-americano Lockheed Martin, em cooperação nomeadamente com a britânica BAE Systems, o programa F35 (ou JSF, Joint Strike Fighter) associa Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, Dinamarca, Noruega, Holanda, Turquia e Itália.
Com um custo estimado de 100 milhões de dólares (74 milhões de euros) por unidade, os EUA tencionam adquirir dois mil, dos quais mais de 300 destinados aos marines.
Fonte: Lusa / SOL
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