Um Airbus A320 da TAM fez um voo de 45 minutos hoje à tarde utilizando um biocombustível de aviação produzido a partir do óleo de pinhão manso. O avião experimental saiu do Aeroporto do Galeão, na zona norte do Rio, e voou sobre o Atlântico, no espaço aéreo brasileiro, depois retornando ao aeroporto de origem.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtdCVuFMFkhlORNGPI7NI41XxiAvOeHCEFerGlNE3O5hIydK9rdkb4nn6RvreZ14SBfiGTGc9JIQ9H_rOrSA18FBffulhhVv93omHjHtQml1-fFhZ7VilSzTger5dtxXWMNayUJaAlaNSu/s320/tam.a320assinaturas.jpg

Segundo o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, a realização deste voo experimental materializa a participação da TAM num amplo projeto de desenvolvimento da cadeia produtiva desse biocombustível de biomassa vegetal, com o objetivo de se criar uma plataforma brasileira de bioquerosene de aviação sustentável. O próximo passo desse projeto inovador é a implementação e operação de uma unidade de plantio de pinhão manso, em escala reduzida, no Centro Tecnológico da TAM em São Carlos (SP), segundo nota da TAM.

A biomassa vegetal, fonte do bioquerosene de aviação utilizado no voo experimental, é 100% nacional, oriunda de projetos de agricultura familiar e de fazendas de porte significativo do interior do Brasil, que se dedicam à cultura pioneira do pinhão manso. Para assegurar a disponibilidade do biocombustível necessário para o voo experimental, a TAM adquiriu, por intermédio da Curcas Brasil, sementes de produtores de pinhão manso do Norte, Sudeste e Centro-Oeste, providenciou a sua transformação em óleo semirrefinado e exportou-o para os EUA, onde a UOP LLC, empresa do grupo Honeywell, fez o processamento do óleo de pinhão manso em bioquerosene e sua mistura com o querosene convencional de aviação, na proporção de 50% cada.

Fonte: Estadão