- As manobras militares de larga escala vão melhorar a prontidão para confrontar possíveis ameaças ao espaço aéreo do Irã e a centros nucleares, muito populosos ou vitais - disse o brigadeiro Ahmad Mighani, chefe da unidade responsável por reagir a ameaças aéreas.
Os exercícios militares começam dois dias depois de um comandante da Guarda Revolucionária (divisão de elite das Forças Armadas) ter dito que tropas terrestres fizeram simulações de combate perto de instalações nucleares do país.
O Irã torna públicos com frequência os progressos em sua capacidade militar, como forma de mostrar que está preparado para reagir a uma eventual agressão. Neste mês, anunciou ter desenvolvido uma versão autóctone do míssil russo S-300 e que em breve iria testá-lo.
A Rússia apoiou, em junho, a mais recente rodada de sanções da ONU contra o programa nuclear iraniano, e depois disso se recusou a entregar ao Irã uma encomenda de S-300, cedendo ao persistente lobby de Israel e dos EUA.
Analistas não descartam que EUA e Israel, que acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares, optem por bombardear o país para conter o seu programa atômico. Nesta terça-feira, no entanto, o secretário de Defesa americano, Robert Gates, se declarou contrário à opção militar contra a República Islâmica.
Teerã garante que suas atividades nucleares se destinam exclusivamente a fins pacíficos.
Fonte: O Globo
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