A presidente eleita, Dilma Rousseff, agendou para esta segunda-feira um encontro com os três comandantes das Forças Armadas: Enzo Peri, do Exército; Júlio Soares Neto, da Marinha; e Juniti Saito, da Aeronáutica. O ministro Nelson Jobim, que vai permanecer na Defesa, também foi chamado para a reunião que deverá assegurá-los no comando das Forças Armadas.

Ainda falta a confirmação de 14 ministros para o governo que toma posse no próximo dia 1º – caso nenhuma pasta seja criada. O posto mais importante é da Saúde, sendo o nome mais cotado o do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que é do PT, mas deverá ingressar pela cota pessoal da presidente. Foram escolhidos, até agora, 23 nomes, sendo 11 petistas, seis peemedebistas, um pedetista, um do PR e quatro sem filiação partidária.

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Ainda falta a definição de espaços para o PSB e o PC do B no novo governo. O PSB tende a ficar com Integração Nacional e a secretaria de Portos e Aeroportos. O deputado Ciro Gomes já aceitou ser ministro, mas teria cogitado a pasta da Saúde e até agora não há definição quando ao cargo que deverá ocupar. Já o PC do B indicou o atual ministro dos Esportes, Orlando Silva, para a permanência no mesmo posto e espera conquistar a chamada Autoridade Olímpica, criada para as Olimpíadas-2016 no Rio de Janeiro.

Já o atual ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, voltará a ocupar o cargo de secretário executivo da pasta no governo da presidente eleita. Ele disse ter sido convidado na quinta-feira passada pelo futuro ministro, José Eduardo Cardozo, e acertado a sua permanência na secretaria.

Fonte: Correio do Brasil