Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, diz que o Brasil seria um bom país para instalar uma das bases de operação da sua organização. Assange demonstrou ter grande conhecimento sobre a atual situação do Brasil. Ele criticou a corrupção no país e comentou o apoio político que estaria recebendo do Brasil e de outros países da América do Sul.
Assange revelou que tem planejamentos para ampliar o WikiLeaks no Brasil. Segundo disse na entrevista, a organização tem 2.855 telegramas sobre o Brasil, com a embaixada dos Estados Unidos em Brasilia como origem ou destino das mensagens. Há, ainda, outros cerca de 2 mil endereçados a outros países.
Na avaliação de Assange, o presidente Lula, ao fazer declarações de apoio ao WikiLeaks, estaria estabelecendo as bases para a presidenta eleita Dilma Rousseff adotar uma posição semelhante. Ele acredita que, se por um lado Dilma pode se mostrar mais hesitante em relação à organização criada por Assange e em relação aos Estados Unidos, por outro ela pode tomar posições de forma mais independente, uma vez que denúncias de uma possível manipulação por parte do EUA feitas pelo WikiLeaks poderia proteger o governo brasileiro.
Fonte: O Dia
Assange revelou que tem planejamentos para ampliar o WikiLeaks no Brasil. Segundo disse na entrevista, a organização tem 2.855 telegramas sobre o Brasil, com a embaixada dos Estados Unidos em Brasilia como origem ou destino das mensagens. Há, ainda, outros cerca de 2 mil endereçados a outros países.
Fonte: O Dia
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