A Elbit, a maior empresa na área de defesa de Israel, que controla a brasileira Aeroeletrônica e acaba de adquirir outras duas empresas nacionais, planeja fazer uma associação com empresas brasileiras ou abrir seu capital. Segundo Mauro Gandra, presidente do conselho de administração da Aeroeletrônica, a empresa está estudando a melhor forma de cumprir com um pleito do governo.

A Aeroeletronica, subsidiária brasileira da israelense Elbit Systems, ganhou uma concorrência para fornecer a torreta não tripulada UT30BR de 30mm que vai equipar o blindado Guarani, do Exército Brasileiro. O valor total do contrato deve chegar a US$ 260 milhões. Elbit também adquiriu duas empresas no fim de 2010 e planeja abrir o capital ou se associar.

“O grupo estuda abrir o capital ou se associar a uma empresa brasileira”, disse o brigadeiro, que foi ministro da Aeronáutica. “É um pedido do governo brasileiro.” De acordo com ele, existe muito preconceito contra as empresas estrangeiras. “Por isso, se pensa em validar uma parceria. O Brasil é um mercado importante para Israel”, disse.

Como outras empresas da área de defesa, a Elbit tem crescido no Brasil com o fornecimento de equipamentos em projetos da Estratégia Nacional de Defesa – o programa de modernização das Forças Armadas.

Nas últimas semanas, uma série de notícias envolveu a empresa israelense. Em dezembro, sua subsidiária Aeroeletrônica venceu a licitação para o fornecimento à Força Aérea Brasileira (FAB) de dois veículos aéreos não tripulados, conhecidos pela sigla VANT.

Fonte: IG