Há 25 anos, no dia 28 de janeiro de 1986, acontecia o primeiro acidente fatal em voo de uma missão tripulada do programa espacial dos Estados Unidos. Um defeito nos tanques de combustível da Challenger causou a explosão da nave, matando os sete tripulantes. O STS-51-L foi o 25º voo do programa do ônibus espacial dos EUA, realizado com a Challenger. O lançamento, marcado para o dia 28 de janeiro de 1986 depois de vários adiamentos, atraiu a atenção de todo o mundo devido à presença da professora Christa McAuliffe. Os outros tripulantes eram Michael Smith, Dick Scobee, Judith Resnik, Ronald McNair, Ellison Onizuka e Gregory Jarvin.
Seria o primeiro voo de um civil a bordo de um ônibus espacial na missão, que tinha como um dos objetivos lançar o satélite TDRS-2, assim como aulas do "Projeto Professor no Espaço" (Teacher in Space, em inglês). O lançamento também foi o primeiro de um ônibus espacial no Complexo de Lançamento 39-B (LC-39B ou Launch Complex 39-B, em inglês), as outras missões foram lançadas no LC-39A. Pouco mais de um minuto após a decolagem, a nave explodiu em pleno voo, matando todos os sete tripulantes. Uma semana após a tragédia, Ronald Reagan, então presidente dos Estados Unidos, realizou um comovente discurso no Salão Oval da Casa Branca.
Homenagens
O 25º aniversário da tragédia foi marcado por diversas cerimônias nesta sexta-feira, dia 28, nos Estados Unidos. Por conta da ocasião, a Nasa realiza diversos atos pelo país. O principal deles será no próprio Centro Espacial Kennedy, de onde partiu a nave.
O presidente dos EUA, Barack Obama, escreveu uma mensagem oficial no site da agência espacial americana (Nasa). "Ao longo da história, temos visto que a obtenção de grandes coisas às vezes tem um grande custo e lamentamos a morte dos bravos astronautas que fizeram um último sacrifício no apoio a missões da Nasa ao longo da história", disse.
Já o administrador da agência, Charles F. Bolden, relembrou a tragédia de uma forma construtiva. "Este ano marca o 25 º aniversário da perda do Challenger - uma tragédia que nos levou a repensar completamente os nossos sistemas e processos, para que possamos tornar as naves mais seguras", falou Bolden.
Fonte: Terra - Via: Aviação.com
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