As restrições foram feitas pelos EUA, em no período de dois anos expôs várias vezes sua preocupação à venda desse tipo de radar a alguns países. As pressões de Washington se devem a possíveis prejuízos que o país terá, caso Israel entre no mercado de radares avançados.
A informação não é nova. Em 2009 (conforme divullgamos aqui) por solicitação do Departamento de Defesa Americano a IAI - Israel Aircraft Industries, foi forçada a abandonar o acordo que possuía com a Sueca SAAB para fornecimento dos sistemas eletrônicos, comunicações, guerra eletrônica e radar dos Gripen NG que integravam a proposta da companhia sueca na concorrência de fornecimento de 120 aviões de combate da Força Aérea da Índia. O motivo alegado é Fornecimento irregular de tecnologia Americana aos indianos. Esse não é tambem um motivo novo. Em 2008, por solicitação do Departamento de Defesa Americano a IMI – Israel Military Industries (subsidiaria da IAI) se retirou da licitação para desenvolvimento do novo tanque do Exercito Turco. O motivo alegado a época era que Israel estaria oferecendo aos turcos de forma irregular tecnologia americana. O certame envolvia a cifra de 500 milhões de dólares e acabou vencido por uma indústria da Coréia do Sul.
Anteriormente, a empresa SAAB, que participa da concorrência para o fornecimento de 126 caças para a Força Aérea da Índia, ofereceu o seu caça, o Gripen NG com o radar israelense EL/M-2052. Afinal, a Força Aérea da Índia recentemente comprou 4 aeronaves russas de alerta antecipado e controle do vôo com o radar AESA israelense EL/M-2075. No entanto, a empresa sueca optou pelo radar AESA Selex Galileo ES05 Raven, que é tido com um dos mais modernos radares desse tipo existentes no mundo.
A empresa israelense IAI viu no programa Light Combat Aircraft (LCA) indiano boas perspectivas para a venda do seu radar AESA. O design modular pesa 130-180kg (286 £ 397) e consome 4-10kVA, dependendo da configuração do projeto, e foi construído com potencial de crescimento, diz a empresa.
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