No entanto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que o governo não vai comprar os caças este ano, devido à contenção de investimentos em relação ao texto aprovado no Congresso.
Os cortes no orçamento da Defesa serão de R$ 4,1 bilhões, em relação aos R$ 15 bilhões previstos para custeio e investimentos. A maior dificuldade é cortar o custeio, já que o país conta atualmente com 345 mil militares na folha de pagamento.
As três forças que compõem o ministério, Exército, Aeronáutica e Marinha, já entregaram suas propostas de corte orçamentário e a decisão será tomada logo após o carnaval.
De qualquer forma, Jobim afirmou que os projetos internacionais vão continuar, mas disse que os nacionais poderão aguardar. No entanto, o ministro disse ser possível manter a compra dos caças no radar, porque o desembolso não seria em 2011. Mas a decisão final será da presidente Dilma Rousseff.
"Não há despesa de caças neste ano, não haveria em nenhuma hipótese. Porque uma coisa é decidir o início da negociação, que leva no mínimo 12 meses. Se fechasse esse ano, os efeitos orçamentários disso só se verificariam no final de 2012, início de 2013", disse Jobim.
A expectativa do ministro é retomar as conversas com Dilma dentro de dois meses para definir quais serão os caças. A maior expectativa é pelos franceses Rafale, mas também estão no páreo modelos da americana Boeing e da sueca Saab.
Fonte: O Globo
1 Comentários
Ministros desentendem-se(as duas declarações são datadas do mesmo dia-28/02):
Palavras do Mantega:
“Não temos previsões para a aquisição de caças neste ano. Não há recursos disponíveis, portanto, acho bastante improvável que se faça aquisição de caças neste ano. Não há espaço fiscal.”
….
Palavras do Jobim:
“O corte de 27% no orçamento do Ministério da Defesa não devem impedir que o acordo sobre a compra dos caças para a Força Aérea saia ainda no primeiro semestre deste ano. Como o projeto prevê uma rodada de 12 meses de negociações a partir do acordo de compra, os gastos orçamentários aconteceriam apenas a partir do final de 2012.”
….
O Jobim demonstra claramente seu descontentamento com a vertiginosa queda de influência pessoal e da pasta da Defesa. Esta guerra de palavras irá gerar desconfianças sobre o rumo, na área da Defesa, q o governo Dilma irá trilhar.
Ñ gosto dq estou vendo. Estes desencontros irão gerar conflitos entre Dilma, o Ministério da Fazenda, o Ministério da Defesa e os Militares.
Falow