"A guerra é uma coisa feia, muito feia", disse o vice-primeiro-ministro do país, Dan Meridor, a diplomatas e jornalistas na sede do Centro de Assuntos Públicos de Jerusalém.
"Em tempos modernos, a guerra está sempre na televisão... as pessoas veem isso e não suportam. Há limites. Há um preço a pagar".
Ele acrescentou: "Por ser difícil, procuramos outras formas. Uma dessas outras formas é a comunidade de inteligência, com todo o mundo buscando fazer coisas que não tenham aparência feia, que não matem as pessoas".
Ele se recusou a comentar o worm Stuxnet, encontrado em redes iranianas no ano passado, mas seus comentários reforçaram o ceticismo de Israel de agir em ameaças veladas usando a força abertamente contra o programa nuclear de seu rival.
Nos últimos dois anos, autoridades israelenses discretamente revelaram sua capacidade para a ciberguerra, que afirmam ser central para sua estratégia de defesa.
Também sugerem ser responsáveis pelas campanhas de sabotagem que atrasaram os projetos de enriquecimento de urânio e de mísseis do Irã, que Israel vê como ameaças em potencial.
Fonte: Bol
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