Um asteroide do tamanho do navio Titanic foi a causa de uma misteriosa “cicatriz” que apareceu na atmosfera de Júpiter em julho de 2009.
O veredicto saiu em dois estudos publicados no jornal Ícarus e divulgados na quarta-feira 26 de janeiro pela Nasa (agência espacial americana).
Dados de três telescópios permitiram aos cientistas observaram as temperaturas atmosféricas e condições químicas associadas ao impacto.
Ao juntar as informações, a equipe deduziu que o objeto mais provável era um asteroide rochoso. Até então, cientistas acreditavam que os únicos objetos capazes de atingir Júpiter fossem cometas gelados.
A pesquisa contou com o astrônomo Glenn Orton, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia, e com Leigh Fletcher, pesquisador da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Segundo Orton, o impacto por um asteroide mostra que o Sistema Solar é um local complexo, dinâmico e violento: “Muitas surpresas podem estar esperando por nós lá fora”.
As conclusões coincidem com evidências obtidas pelo telescópio Hubble, que indicou que o impacto provocado em 2009 refere-se a um objeto mais denso do que o cometa que se lançou na atmosfera de Júpiter em 1994.
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