O Super Tucano é normalmente oferecido como uma aeronave de treinamento avançado ou de ataque leve, mas as análises de mercado da Embraer indicam que o programa de treinamento de voo básico do Reino Unido é uma oportunidade.
O Super Tucano desperta o interesse e conquista cada vez mais espaço dentre aqueles que anteriormente o desclassificaram. O Comandante em Chefe do Exercito Britanico General David Richards crê que o Super Tucano oferece uma alternativa eficiente em termos de custos, frente aos caças a jato como o Eurofighter Typhoon, (criado durante a Guerra Fria) e que podem vir a ser usados nas operações de contrainsurgencia no Afeganistão.
“Numa análise inicial que fizemos, o Super Tucano seria “viavél,” disse Jairo Sotério, gerente senior da Embraer para programas de desenvolvimento de negócios e marketing de defesa.
A decisão anterior do Reino Unido de adquirir as aeronaves BAE Systems Hawk 128/T2 como jatos de treinamento avançado siginifica que a RAF não precisa de uma aeronave turbohélice de alta-performance na tarefa de treinamento básico, disse Sotério
Equipes lideradas pelas empresas BAE Systems, Cobham/Cassidian e Elbit estão competindo para o requerimento como parte de um acordo de fornecimento de aeronaves de asa fixa para o programa de Sistema de Treinamento de Voo Militar do Reino Unido (MFTS). Os dois primeiros competidores já enviaram as propostas para as aeronaves Pilatus PC-21 e Beechcraft T-6C.
“A Elbit é uma das empresas que nós estamos conversando,” disse Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado de defesa da Embraer.
As propostas finais para o serviço de treinamento devem ocorrer no primeiro trimestre desse ano. A Ascent, uma joint venture entre a Lockheed Martin e a Babcock, conduzirá a fase final da competição para as aeronaves que fornecerão o serviço de treinamento básico.
Fonte: Flight Global – Texto: Cavok
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