O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o governo iraniano devia ser "interrompido" assim como o regime do coronel Muamar Kadafi na Líbia. O ditador é alvo de ofensiva militar comandada por potências ocidentais e respaldada pelo Conselho de Segurança da ONU.
Netanyahu disse em comunicado à TV russa Vesti que a ambição nuclear do Irã e seus "sonhos de supremacia internacional" representam uma ameaça imediata à segurança global". Ele afirmou ainda que "se temos que domar Kadafi, temos que parar o regime de Teerã da mesma forma". O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, já afirmou diversas vezes sua inimizade com Israel, e a tensão na relação entre os dois países vem crescendo ano após ano.
O primeiro-ministro israelense chegou em Moscou nesta quinta-feira, 24, um dia depois de o presidente russo Dimitri Medvedev ter recebido o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. Especialistas afirmam que essas visitas são parte de um processo para superar barreiras nas conversas entre israelenses e palestinos, que estão atualmente estagnadas.
Rússia, Estados Unidos, a União Europeia e as Nações Unidas compõem o quarteto de mediadores do Oriente Médio.
Fonte: Estadão
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O Irã não é como a Líbia, atacá-lo seria loucura e, pior, seria o limiar de uma catástrofe de proporções gigantescas, não só porque detém poder militar relevante, mas também porque seus governos detém grande apoio popular, embora não unânime.
Deixem o Irã em paz...