Ao fim da conferência de quase 40 países em Londres para debater as "direções políticas" que a Líbia deve seguir, o secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Anders Fogh Rasmussen, comentou uma das principais questões pendentes após a reunião e disse que a aliança não pretende armar os rebeldes.
As posições divulgadas pelo chanceler britânico, William Hague, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, logo após o término do encontro deram a entender que o tema não havia sido debatido.
Relatos posteriores, no entanto, indicam que o fornecimento de armamentos aos rebeldes, assim como medidas adicionais para forçar a saída do ditador Muammar Gaddafi e a hesitação dos países árabes em contribuir com a coalizão podem ter sido centrais nas discussões a portas fechadas.
Outra questão pendente seria a intenção manifestada ontem (28) pelo presidente dos EUA, Barack Obama, de repassar aos rebeldes os cerca de US$ 30 bilhões pertencentes a Gaddafi que estão congelados no país.
Entrevistado pela emissora britânica Sky News sobre a possibilidade de fornecer armamentos aos opositores líbios que combatem as forças leais ao ditador Maummar Gaddafi, Rasmussen respondeu: "A resolução do Conselho de Segurança é clara: ela exige a imposição de um embargo sobre as armas. Nós estamos lá, então, para proteger a população e não para armá-la".
Rasmussen foi entrevistado ao término de uma reunião com a presença de quase 40 países e organizações, em Londres, que estabeleceu oficialmente um Grupo de Contato encarregado de conduzir politicamente as ações na Líbia.
Embora o chanceler britânico tenha indicado em coletiva que o fornecimento de armas aos rebeldes não foi discutido na conferência, o premiê do Qatar, Xeque Hamad bin Jassim bin Jabr al Thani, sugeriu que outras ações podem ser consideradas caso os aliados cheguem à conclusão de que os ataques aéreos não são suficientes para conter os avanços de Gaddafi.
A França também se declarou pronta a discutir uma potencial ajuda militar aos rebeldes.
"Não é o que prevê a resolução 1973, nem a resolução 1970. Por enquanto, a França se limita à estrita aplicação destas resoluções. Isso dito, estamos prontos a discutir sobre o assunto com nossos parceiros", declarou o chanceler francês, Alain Juppé.
Fonte: Folha.com
As posições divulgadas pelo chanceler britânico, William Hague, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, logo após o término do encontro deram a entender que o tema não havia sido debatido.
Relatos posteriores, no entanto, indicam que o fornecimento de armamentos aos rebeldes, assim como medidas adicionais para forçar a saída do ditador Muammar Gaddafi e a hesitação dos países árabes em contribuir com a coalizão podem ter sido centrais nas discussões a portas fechadas.
Outra questão pendente seria a intenção manifestada ontem (28) pelo presidente dos EUA, Barack Obama, de repassar aos rebeldes os cerca de US$ 30 bilhões pertencentes a Gaddafi que estão congelados no país.
Entrevistado pela emissora britânica Sky News sobre a possibilidade de fornecer armamentos aos opositores líbios que combatem as forças leais ao ditador Maummar Gaddafi, Rasmussen respondeu: "A resolução do Conselho de Segurança é clara: ela exige a imposição de um embargo sobre as armas. Nós estamos lá, então, para proteger a população e não para armá-la".
Rasmussen foi entrevistado ao término de uma reunião com a presença de quase 40 países e organizações, em Londres, que estabeleceu oficialmente um Grupo de Contato encarregado de conduzir politicamente as ações na Líbia.
Embora o chanceler britânico tenha indicado em coletiva que o fornecimento de armas aos rebeldes não foi discutido na conferência, o premiê do Qatar, Xeque Hamad bin Jassim bin Jabr al Thani, sugeriu que outras ações podem ser consideradas caso os aliados cheguem à conclusão de que os ataques aéreos não são suficientes para conter os avanços de Gaddafi.
A França também se declarou pronta a discutir uma potencial ajuda militar aos rebeldes.
"Não é o que prevê a resolução 1973, nem a resolução 1970. Por enquanto, a França se limita à estrita aplicação destas resoluções. Isso dito, estamos prontos a discutir sobre o assunto com nossos parceiros", declarou o chanceler francês, Alain Juppé.
Fonte: Folha.com
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