A conferência sobre o “pós-Kadhafi”, que reuniu cerca de 40 países e organizações internacionais, em Londres, a 30 de março, saldou-se pela evocação da possibilidade de armar os insurrectos líbios e o Governo sueco mostrou-se “pronto a partir para a Líbia”, como notícia o Svenska Dagbladet, na primeira página. Estocolmo deverá participar na operação “Odisseia ao Amanhecer” com oito aviões de combate SAAB Gripen, escreve o diário, “em nome da entreajuda entre membros da UE”. A decisão sueca segue-se à declaração de solidariedade para com a NATO, assinada pela Suécia, que não faz parte da organização. É a primeira vez, desde a crise do Congo, em 1961, que o país que recentemente renunciou à sua neutralidade participa com aviões de combate numa missão da ONU, acrescenta o Svenska Dagbladet.

Fonte: PressEurop


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Até o momento o JAS Gripen jamais foi testado em combate - A Libia será então teatro de operações dos 3 caças finalistas do programa FX-2 da Força Aérea Brasileira. Para bombardear a Líbia, sobretudo nas primeiras levas do ataque iniciado na semana passada, a França enviou esquadrões de Rafale, fabricados pela Dassault, não muito diferentes do modelo em análise pelo governo brasileiro. A Força Aérea dos Estados Unidos, por sua vez, vem usando os F-18, fabricados pela Boeing. O Mirage 2000 (atualmente em uso pela FAB) e o F-16, ambos oferecidos no FX-1 também participam da 'campanha' no teatro de operações da Libia.