Primeiras imagens em três anos do objeto celeste que estará muito próximo da Terra em 2029.
Este pequeno objeto celeste de 270 metros de diâmetro, tornou-se famoso em 2004, quando estimava-se que havia uma probabilidade de 1 em 37, que caísse na Terra em 2029.
Cálculos subsequentes praticamente anularam essa possibilidade, mas deixaram a porta aberta a um choque posterior. Por isso os astrônomos tem interesse em continuar acompanhando o asteróide para refinar os cálculos.
Serão necessárias novas e regulares observações para conseguir refinar a órbita. Além disso, em 2013 o Apofis estará muito perto da Terra, assim sua trajetória poderá ser observada com grande precisão através do radar.
A razão do risco de colisão é que o Apofis se aproximará muito da Terra em 13 de abril de 2029, quando se acredita que passará a menos de 36.000 quilômetros de altura, onde estão muitos satélites de comunicações. Então será visivel no céu noturno como um pequeno ponto em rápido movimento.
Para que isso aconteça o asteróide teria que passar em 2029 por uma região específica do espaço, pouco maior que o asteróide, o que em si é pouco provável.
"A probabilidade de que o asteróide passe pela região é pequena", disse Don Yeomans, diretor do Escritório de Objetos Próximos da Terra da NASA. Este especialista diz que, em todo caso, a Nasa enviará uma missão depois de 2029 para desviar o asteróide numa missão semelhante à do Deep Impact, que bombardeou o cometa Tempel 1 em 2005.
No entanto, outros especialistas acreditam em uma missão preventiva. A medida foi anunciada em fevereiro pela agência espacial russa e o astronauta espanhol Pedro Duque foi chamado recentemente para uma missão de teste, que teria um ótimo custo-benefício.
Novas estimativas de astrônomos russos insistem na possível colisão que poderia ocorrer em 13 de abril de 2036, de acordo com Leonid Solokov da Universidade de São Petersburgo.
A probabilidade, agora definida como 1 em 250.000, é muito baixa, reconhece Solokov, e é mais provável que se parta em pedaços ao passar próximo da Terra em 2029, todos os cálculos teriam que ser refeitos para detectar as possiveis colisões posteriores com alguns dos pedaços.
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