A Força Aérea dos EUA está investigando se o Sistema Gerador de Oxigênio a Bordo (OBOGS – On-Board Oxygen Generating System) encontrado em diversas aeronaves da Força Aérea dos EUA, incluindo o F-22 Raptor, pode estar com defeito. Essa pode ter sido a causa do acidente com um Raptor no Alasca, em novembro de 2010.
Segundo o site de defesa DefenseNews, O comando da Força Aérea restringiu temporariamente as operações de voo do F-22 a uma altitude igual ou inferior a 25.000 pés para missões de treinamento de rotina, disse o Coronel William Nichols, um porta-voz do comando, que é responsável por treinar e equipar a Força Aérea.
O Comando da USAF está conduzindo uma investigação para avaliar o sistema de geração de oxigênio em diversas plataformas, incluindo o F-22, disse Nichols. O inquérito foi aberto para a prevenção de acidentes e é uma medida prudente para garantir que o OBOGS continue operando com segurança.
Uma fonte da USAF disse que uma avaria no OBOGS pode ter sido responsável pelo incidente que resultou na morte do capitão Jeffery Haney, piloto do F-22 designado para no 525º Esquadrão de Caça, da Base Conjunta de Elmendorf, no Alasca.
“Uma avaria no OBOGS pode ser potencialmente letal”, disse Hans Weber (analista do Centro de Avaliação Estratégica e Orçamentária de Washington, e um ex-piloto da Força Aérea dos EUA).
“Em 50.000 pés, o ser humano tem menos de 10 segundos de consciência útil”, disse ele. “A restrição de 25 mil pés de altitude permitiria ao piloto rapidamente mergulhar abaixo de 18.000 pés, onde a atmosfera tem oxigênio suficiente para garantir a sobrevivência prolongada em caso de emergência”.
Weber disse também que equipamentos como o OBOGS são padronizados em vários tipos de aeronaves, o que significa que os outros aviões F-22 provavelmente também estejam afetados, reconhece o comando da USAF.
Fonte: CAVOK
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