A presidente Dilma Rousseff recebe o primeiro-ministro da Suécia. Foto: André Coelho BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff recebeu pela manhã o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, para uma visita bilateral. Os dois trataram, segundo Dilma, de diversos assuntos em comum aos dois países. Na conversa reservada que manteve com o chefe de governo sueco, a presidente disse que a compra de 36 caças que a Força Aérea Brasileira (FAB) quer fazer vai ficar para o ano que vem por conta da contenção de despesas do governo brasileiro neste ano. Ao contrário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que manifestara apreço pelos jatos franceses Rafale, da Dassault, Dilma não deixou clara sua preferência.
A Suécia quer vender para o Brasil o Gripen NG, da Saab. Relatório da FAB de janeiro do ano passado apontava o modelo sueco como o mais bem avaliado entre os três apresentados - está na disputa também o F-18 Super Hornet, da americana Boeing. O Brasil condiciona a compra à transferência total de tecnologia.
Na declaração à imprensa após o encontro, Dilma ressaltou os acordos entre os dois países nas áreas de biocombustíveis, educação, meio ambiente, inovação e desenvolvimento aeroespacial. Na quarta-feira, por exemplo, o primeiro-ministro participa da inauguração, em São Bernardo do Campo (SP), do Centro Brasil-Suécia de Pesquisa e Inovação, que tem como objetivo desenvolver o setor aeroespacial dos dois países.
Dilma destacou a política de utilização de combustíveis renováveis por parte da Suécia - que aumentará de 30% para 40% a meta de redução de emissões até 2020. Brasil e Suécia também têm planos para estabelecer na Tanzânia um projeto de fabricação de etanol.
A presidente destacou, ainda, o comprometimento brasileiro e sueco na renovação de organismos multilaterais e disse que espera que as governanças mundiais ajudem os países do Oriente Médio a encontrar saídas para seus conflitos.
- O Brasil espera que a comunidade internacional ajude os países da região por meio do diálogo, da negociação, com estrito respeito à soberania nacional, às liberdades civis e aos direitos humanos. E sendo necessário observar estritamente o mandato da ONU.
Dilma aproveitou para pedir apoio da Suécia à candidatura de José Graziano à diretoria-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Reinfeldt não respondeu se apoiaria a indicação brasileira.
A chegada do primeiro-ministro ao Itamaraty, onde aconteceu o almoço em sua homenagem, foi marcado por uma gafe. Reinfeldt e sua esposa chegaram ao local, mas a presidente não estava no saguão aguardando o casal, que foi recebido pela chefe do cerimonial do Itamaraty, Maria de Lujan. Por alguns instantes ficou um clima de constrangimento, até que Dilma apareceu, com o semblante fechado e balançando a cabeça negativamente, em sinal de desagrado com o ocorrido. Com andar firme, Dilma foi seguida pelos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Antônio Patriota (Relações Exteriores). A praxe é a presidente receber a autoridade estrangeira no saguão do Itamaraty.
Fonte: O Globo
A Suécia quer vender para o Brasil o Gripen NG, da Saab. Relatório da FAB de janeiro do ano passado apontava o modelo sueco como o mais bem avaliado entre os três apresentados - está na disputa também o F-18 Super Hornet, da americana Boeing. O Brasil condiciona a compra à transferência total de tecnologia.
Na declaração à imprensa após o encontro, Dilma ressaltou os acordos entre os dois países nas áreas de biocombustíveis, educação, meio ambiente, inovação e desenvolvimento aeroespacial. Na quarta-feira, por exemplo, o primeiro-ministro participa da inauguração, em São Bernardo do Campo (SP), do Centro Brasil-Suécia de Pesquisa e Inovação, que tem como objetivo desenvolver o setor aeroespacial dos dois países.
Dilma destacou a política de utilização de combustíveis renováveis por parte da Suécia - que aumentará de 30% para 40% a meta de redução de emissões até 2020. Brasil e Suécia também têm planos para estabelecer na Tanzânia um projeto de fabricação de etanol.
A presidente destacou, ainda, o comprometimento brasileiro e sueco na renovação de organismos multilaterais e disse que espera que as governanças mundiais ajudem os países do Oriente Médio a encontrar saídas para seus conflitos.
- O Brasil espera que a comunidade internacional ajude os países da região por meio do diálogo, da negociação, com estrito respeito à soberania nacional, às liberdades civis e aos direitos humanos. E sendo necessário observar estritamente o mandato da ONU.
Dilma aproveitou para pedir apoio da Suécia à candidatura de José Graziano à diretoria-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Reinfeldt não respondeu se apoiaria a indicação brasileira.
A chegada do primeiro-ministro ao Itamaraty, onde aconteceu o almoço em sua homenagem, foi marcado por uma gafe. Reinfeldt e sua esposa chegaram ao local, mas a presidente não estava no saguão aguardando o casal, que foi recebido pela chefe do cerimonial do Itamaraty, Maria de Lujan. Por alguns instantes ficou um clima de constrangimento, até que Dilma apareceu, com o semblante fechado e balançando a cabeça negativamente, em sinal de desagrado com o ocorrido. Com andar firme, Dilma foi seguida pelos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Antônio Patriota (Relações Exteriores). A praxe é a presidente receber a autoridade estrangeira no saguão do Itamaraty.
Fonte: O Globo
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