Ao menos 17 pessoas morreram nesta terça-feira e seis ficaram feridas em um acidente com um helicóptero civil que se preparava para aterrissar na cidade indiana de Tawang, informaram fontes oficiais e da companhia aérea. O helicóptero - no qual viajavam 18 passageiros e cinco tripulantes -, pegou fogo antes de aterrissar no heliporto de Tawang e caiu sobre uma colina próxima, disse um oficial da companhia aérea Pawan Hans, à qual pertencia a aeronave acidentada.

Tawang fica na região indiana de Arunachal Pradesh, um território de difícil comunicação com o restante do país e no qual já ocorreram outros acidentes. "Posso confirmar que há 17 mortos e seis feridos, destes, dois ou três em estado muito grave. Entre os feridos estão o piloto e o copiloto da aeronave. Todos foram transferidos aos hospitais próximos", explicou o deputado do distrito, Takam Sanjay.

Segundo Sanjay, as autoridades já iniciaram as operações de resgate e estão prestando atendimento aos sobreviventes. O parlamentar não informou se as equipes de resgate conseguiram localizar todos os passageiros e tripulantes. O helicóptero, um modelo Mi-17, que fazia trajeto diário entre as cidades de Guwahati e Tawang, e caiu às 13h57 no horário local (5h27 de Brasília), de acordo com a agência indiana "Ians", que acrescentou que todos os mortos são indianos.



Curiosos observam a carcaça do helicóptero Mi-17 em chamas (STRDEL / AFP)

Embora um oficial da companhia tenha dito que fazia bom tempo no momento do acidente, e que esse é o primeiro acidente da Pawan Hans na região, Sanjay revelou que as aeronaves estão "obsoletas". "Pedi a abertura de uma investigação. O estado das aeronaves não é dos melhores, e se sabe que sua manutenção era questionável. Devemos saber em breve se a segurança era adequada", afirmou o deputado, que pertence ao governista Partido do Congresso.

Em novembro de 2010, 12 soldados do Exército indiano morreram em um acidente similar de um helicóptero Mi-17 que acabava de decolar de Tawang, capital de um distrito cuja soberania reivindica a vizinha China.

Fonte: VEJA