"Não tenho ideia de onde ele possa estar, e não me aventuro em hipóteses", afirmou o ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini.
O ditador não é visto desde o último dia 30 de abril, data em que um bombardeiro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) matou o filho mais novo de Kadafi e três de seus netos.
O chanceler, no entanto, destacou que "Kadafi nunca foi o objetivo da missão militar", que é de "proteger os civis" e evitar um "banho de sangue".
A aliança alega que os alvos do ataque são estritamente militares, mas vem lançando bombas em zonas residenciais.
De acordo com o ministro italiano da Defesa, Ignazio La Russa, "não há uma caça a Kadafi". "Não tenho nenhuma notícia de Kadafi, confirmo aquilo que já foi dito, de que não existe nenhum plano da Otan para procurá-lo", garantiu.
Os rebeldes líbios, por meio de uma página no site de relacionamentos Facebook, afirmam que o ditador fugiu para um lugar desconhecido.
As Nações Unidas, por sua vez, pediu um cessar-fogo imediato na Líbia. Em declarações à ANSA, a porta-voz da Otan Carmen Romero contou que a aliança também deseja um "fim imediato" da violência na Líbia.
Já a União Europeia (UE) anunciou hoje a intenção de abrir um escritório de representação em Benghazi para "apoiar" o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, formado por rebeldes.
Fonte: ANSA/BOL
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