O novo satélite, cujo lançamento ainda depende de uma decisão final do governo brasileiro, permitiria a comunicação direta entre Brasília e pelotões de fronteira e submarinos que navegam no Oceano Atlântico, além do rápido envio de imagens de áreas pouco acessíveis. Atualmente, como explicou o ministro, o governo brasileiro aluga canais de um satélite de propriedade de uma empresa privada de capital mexicano.
"Hoje, quando precisamos de uma imagem, os mexicanos só as enviam para nós em 36 horas. E ainda não temos como saber se a mesma imagem será cedida a terceiros", disse Jobim.
O custo total de colocar um novo satélite estatal em órbita será de aproximadamente R$ 700 milhões, de acordo com o ministro. A quantia envolve a construção do satélite, seu lançamento, seguro e sistema de acompanhamento em terra. Atualmente, o custo anual do aluguel dos canais de um satélite privado, para serviços de telecomunicação e transmissão de imagens, é de R$ 44,8 milhões.
O ministro considerou o satélite "vital" para a segurança nacional, além de permitir o acesso à internet para mais de 1.800 municípios que ainda não são conectados à rede mundial de computadores.
Fonte: Terra
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ACORDA BRASIL
"Jobim relatou aos senadores que esteve há poucos dias na Colômbia, negociando acordos de cooperação em defesa na área de fronteira. Em sua opinião, a cooperação com a Colômbia poderá servir de modelo a ações semelhantes com outros países vizinhos. Propondo maior aproximação com esses países, ele recordou que a América do Sul conta com a maior capacidade do mundo de produção de proteína vegetal e animal, além de grande capacidade de produção de energia e das reservas de água doce da Amazônia e do Aquífero Guarani."
- Precisamos evitar que retorne o discurso de internacionalização da Amazônia - afirmou.
http://www.senado.gov.br/noticias/brasil-pretende-lancar-satelite-de-defesa-ate-2014-diz-jobim-a-senadores.aspx