Após adiar a visita ao Brasil há menos de um mês por causa de dores no joelho esquerdo, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, estará hoje (6), a partir das 10h30, com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Em seguida, eles se reúnem com os ministros dos dois países e depois fazem uma declaração à imprensa. Chávez almoça com Dilma, no Palácio Itamaraty e, depois pretende retornar a Caracas.
Pelo menos 30 acordos de parceria entre a Venezuela e o Brasil foram discutidos desde o fim do mês passado até o último fim de semana. Alguns deles, porém, deverão ficar para uma segunda etapa de reunião entre os dois presidentes.
Presidenta Dilma e o Presidente Hugo Chavez
Em geral, o Brasil exporta para a Venezuela alimentos, frango desossado e carne bovina, enquanto os venezuelanos vendem para os brasileiros, essencialmente, petróleo e derivados. A Venezuela tem o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) da América do Sul e importa 75% dos alimentos que consome.
Para os venezuelanos, segundo as autoridades brasileiras, o Brasil ocupa a posição de parceiro privilegiado em decorrência das várias iniciativas que há de empresas públicas e privadas brasileiras em território venezuelano.
A Caixa Econômica Federal (CEF) vai colaborar no gerenciamento do programa de financiamento habitacional na Venezuela. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Centrais Elétricas S.A (Eletrobras) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) mantêm acordos de cooperação com o governo e empresários do país.
No começo de maio, Chávez agendou visitas ao Brasil, Equador e a Cuba. Mas, segundo ele, por recomendação médica, adiou as visitas para ficar de repouso por causa de uma inflamação no joelho esquerdo.
A viagem de Chávez ao Brasil estava marcada para o último dia 10, mesmo dia em que o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês) divulgou relatório denunciando que o presidente da Venezuela havia prometido enviar, em 2007, US$ 300 milhões às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A informação foi negada pelas autoridades venezuelanas.
Fonte: UOL
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