A Coreia do Norte disse nesta terça-feira que a Coreia do Sul tem uma última oportunidade para não perder seus ativos no complexo turístico conjunto do Monte Kumgang, localizado em território norte-coreano e anteriormente símbolo da cooperação intercoreana.
Nesta quarta-feira, 12 autoridades do governo de Seul e empresários com interesses neste complexo viajarão ao Monte Kumgang para discutir com as autoridades norte-coreanas o futuro do projeto e a propriedade dos ativos sul-coreanos, congelados por Pyongyang.
O site norte-coreano Uriminzokkiri disse nesta terça que, "se a Coreia do Sul desperdiçar esta oportunidade, perderá permanentemente a possibilidade de tratar do projeto do Monte Kumgang".
Além disso, acrescentou que a Coreia do Sul "deve admitir sua responsabilidade na suspensão das viagens de sul-coreanos ao Kumgang e mostrar uma atitude sincera sobre a transferência de suas propriedades".
A Coreia do Norte disse em 17 de junho que tem a intenção de apropriar-se dos ativos sul-coreanos na zona turística conjunta, ao tempo que solicitou uma reunião com a principal empresa sul-coreana no complexo, a Hyundai, e com autoridades de Seul antes do fim do mês.
O projeto de complexo turístico conjunto no Monte Kumgang (território norte-coreano próximo à fronteira) está paralisado desde que em 2008 um guarda norte-coreano matou com um disparo uma turista sul-coreana que tinha entrado em uma zona proibida sem perceber.
A Coreia do Sul reiterou que após o incidente os compromissos para garantir a segurança de seus cidadãos adotados por Pyongyang não foram suficientes, enquanto lembram que ainda não receberam uma desculpa formal pela morte da sul-coreana.
O programa turístico de Kumgang, pioneiro da cooperação intercoreana, foi iniciado em 1998 como um primeiro passo rumo à reconciliação, já que permitiu pela primeira vez que sul-coreanos viajassem à Coreia do Norte e foi o local escolhido para as reuniões de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53).
A reunião desta quarta-feira será o primeiro encontro aberto entre representantes das duas Coreias depois da reunião de trabalho de coronéis realizada em fevereiro e que terminou sem avanços.
Fonte: UOL
Monte Kumgang |
Praia localizada próximo ao Monte Kumgang |
Nesta quarta-feira, 12 autoridades do governo de Seul e empresários com interesses neste complexo viajarão ao Monte Kumgang para discutir com as autoridades norte-coreanas o futuro do projeto e a propriedade dos ativos sul-coreanos, congelados por Pyongyang.
O site norte-coreano Uriminzokkiri disse nesta terça que, "se a Coreia do Sul desperdiçar esta oportunidade, perderá permanentemente a possibilidade de tratar do projeto do Monte Kumgang".
Além disso, acrescentou que a Coreia do Sul "deve admitir sua responsabilidade na suspensão das viagens de sul-coreanos ao Kumgang e mostrar uma atitude sincera sobre a transferência de suas propriedades".
A Coreia do Norte disse em 17 de junho que tem a intenção de apropriar-se dos ativos sul-coreanos na zona turística conjunta, ao tempo que solicitou uma reunião com a principal empresa sul-coreana no complexo, a Hyundai, e com autoridades de Seul antes do fim do mês.
O projeto de complexo turístico conjunto no Monte Kumgang (território norte-coreano próximo à fronteira) está paralisado desde que em 2008 um guarda norte-coreano matou com um disparo uma turista sul-coreana que tinha entrado em uma zona proibida sem perceber.
A Coreia do Sul reiterou que após o incidente os compromissos para garantir a segurança de seus cidadãos adotados por Pyongyang não foram suficientes, enquanto lembram que ainda não receberam uma desculpa formal pela morte da sul-coreana.
O programa turístico de Kumgang, pioneiro da cooperação intercoreana, foi iniciado em 1998 como um primeiro passo rumo à reconciliação, já que permitiu pela primeira vez que sul-coreanos viajassem à Coreia do Norte e foi o local escolhido para as reuniões de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53).
A reunião desta quarta-feira será o primeiro encontro aberto entre representantes das duas Coreias depois da reunião de trabalho de coronéis realizada em fevereiro e que terminou sem avanços.
Fonte: UOL
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