Embora o FMI só tenha admitido agora que hackers estava à procura de “informações privilegiadas”, um memorando do CEO da entidade datado de 8 de junho (quarta-feira) já falava no ataque. “Até o momento, não temos razões para acreditar que qualquer informação pessoal foi buscada para motivos de fraude”, escreveu Jonathan Palmer.
De acordo com o New York Times, esse tipo de ataque estaria acontecendo faz meses. O FMI não confirma a informação do jornal.
Jeff Moss, hacker que criou a conferência Black Hat e que diz trabalhar no Departamento de Segurança Nacional americano, acredita que o ataque foi conduzido em nome de um país para roubar dados importantes sobre as estratégias do FMI ou comprometer a imagem da entidade na comunidade internacional (e financeira).
Para agilizar as investigações, o FBI vem ajudando os técnicos do Fundo Monetário Internacional desde sábado (11).
O FMI é uma organização composta por 187 países. Sua missão é “ajudar a garantir a estabilidade no sistema internacional”. Para isso, a entidade oferece assistência técnica e principalmente empresta dinheiro para economias em frangalhos (o Brasil bem sabe disso). Imagine quais informações confidenciais podem ser encontradas nos computadores do FMI.
Fonte: Tecnoblog
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