O país escandinavo tornou-se o primeiro membro da coligação a planificar a retirada das operações aéreas sobre a Líbia.
«O governo decidiu prorrogar a sua contribuição aérea, com quatro aviões de combate F-16, até 1 de Agosto de 2011. Posteriormente, a missão vai terminar», indicou o Ministério da Defesa norueguês num comunicado.
Esta decisão surge depois de a NATO decidir, a 1 de Junho, que vai continuar as operações na Líbia até finais de Setembro.
«Devemos contar que os nossos aliados compreendam que a Noruega, com uma força aérea limitada, não pode manter uma grande contribuição aérea por muito tempo», disse o ministro da Defesa, Grete Faremo, citado no comunicado.
A Noruega, um dos oito países da NATO que participam em ataques aéreos na Líbia, já tinha anunciado em Maio que iria reduzir a sua contribuição militar se a intervenção fosse continuar para além de Junho.
Muitos observadores interpretam que o anúncio da retirada dos aviões nessa data está de acordo com os desejos da esquerda socialista, um dos parceiros da coligação do governo norueguês de centro-esquerda.
Entretanto, os bombardeamentos na Líbia já provocaram, esta sexta-feira, 17 mortos, só em Misrata, segundo informações de médicos no hospital da cidade.
Aquela cidade é controlada pelos rebeldes mas está cercada pelas forças de Muammar Kadhafi, que tem mantido nos últimas horas um intenso fogo de morteiro.
Fonte: TSF
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