Cientistas atômicos alemães acreditam ter encontrado lixo nuclear do programa atômico secreto de Hitler numa mina abandonada perto de Hanover.
Mais de 126 mil barris de material radioativo estão enterrados 600 metros abaixo do solo numa velha mina de sal. Os rumores dizem que os restos mortais dos cientistas que trabalharam no programa atômico alemão também estão lá, tendo sido queimados em segredo por guardas da SS que juraram nunca revelar a verdade.
Um relatório do chefe do depósito nuclear Asse II, recentemente descoberto, diz como em 1967 “nossa associação enterrou o lixo nuclear da última guerra, dejetos de urânio provenientes da preparação da bomba atômica alemã”.
Essas palavras geraram uma onda de choque entre historiadores que pensavam que o programa atômico alemão nunca atingira o estágio avançado para produzir qualquer tipo de lixo nuclear em qualquer quantidade durante a guerra.
Também deu origem a uma séria preocupação entre os moradores locais, especialmente após o desastre da usina japonesa de Fukushima. A Alemanha foi a primeira nação ocidental a anunciar o fechamento de todas as suas usinas nucleares após o desastre nipônico.
Há diversos pedidos para remoção do material radioativo armazenado no local, mas tal ação custaria bilhões de euros. Mesmo assim, o material da bomba atômica nazista enterrado no subsolo fez manchetes por todo o país – o Greenpeace alemão está apoiando uma moção para que documentos relativos ao despojo dos dejetos sejam revelados pelos arquivos nacionais em Berlim.
Em janeiro de 1939, nove meses antes do início da Segunda Guerra Mundial, os químicos alemães Otto Hahn e Fritz Strassmann publicaram os resultados de seu histórico experimento sobre fissão atômica.
O “projeto de urânio” alemão começou logo após a invasão da Polônia em setembro de 1939.
O físico Kurt Diebner liderou uma equipe de cientistas encarregada de investigar as aplicações militares da fissão. No fim do ano, o físico Werner Heisenberg calculou que reações em cadeia de uma fissão nuclear poderiam ser factíveis.
Embora a guerra atrapalhasse seus esforços, quando o Terceiro Reich caiu em 1945 os cientistas alemães tinham atingido um significativo nível de enriquecimento em certas amostras de urânio.
Mark Walker, especialista americano no programa alemão, disse: “Dado que ainda não conhecemos esses projetos, que permanecem sob os segredos da Segunda Guerra, não podemos dizer com certeza se os alemães conseguiram ou não enriquecer urânio suficiente para uma bomba. Alguns documentos permanecem sigilosos até hoje”.
“Alegações de que uma arma nuclear foi testada em Ruegen em outubro de 1944, e novamente em Ohrdurf em março de 1945 ainda nos confundem: eles conseguiram realmente ou não?”
Ruegen é uma ilha do Báltico e Ohrdurf é um complexo secreto de casamatas na Turíngia onde as lendas locais rezam que a bomba atômica alemã foi testada nos últimos dias da guerra.
Fonte: Daily Mail, 13 de julho de 2011 - Via: Sala de Guerra
Mais de 126 mil barris de material radioativo estão enterrados 600 metros abaixo do solo numa velha mina de sal. Os rumores dizem que os restos mortais dos cientistas que trabalharam no programa atômico alemão também estão lá, tendo sido queimados em segredo por guardas da SS que juraram nunca revelar a verdade.
Um relatório do chefe do depósito nuclear Asse II, recentemente descoberto, diz como em 1967 “nossa associação enterrou o lixo nuclear da última guerra, dejetos de urânio provenientes da preparação da bomba atômica alemã”.
Essas palavras geraram uma onda de choque entre historiadores que pensavam que o programa atômico alemão nunca atingira o estágio avançado para produzir qualquer tipo de lixo nuclear em qualquer quantidade durante a guerra.
Também deu origem a uma séria preocupação entre os moradores locais, especialmente após o desastre da usina japonesa de Fukushima. A Alemanha foi a primeira nação ocidental a anunciar o fechamento de todas as suas usinas nucleares após o desastre nipônico.
Há diversos pedidos para remoção do material radioativo armazenado no local, mas tal ação custaria bilhões de euros. Mesmo assim, o material da bomba atômica nazista enterrado no subsolo fez manchetes por todo o país – o Greenpeace alemão está apoiando uma moção para que documentos relativos ao despojo dos dejetos sejam revelados pelos arquivos nacionais em Berlim.
Em janeiro de 1939, nove meses antes do início da Segunda Guerra Mundial, os químicos alemães Otto Hahn e Fritz Strassmann publicaram os resultados de seu histórico experimento sobre fissão atômica.
O “projeto de urânio” alemão começou logo após a invasão da Polônia em setembro de 1939.
O físico Kurt Diebner liderou uma equipe de cientistas encarregada de investigar as aplicações militares da fissão. No fim do ano, o físico Werner Heisenberg calculou que reações em cadeia de uma fissão nuclear poderiam ser factíveis.
Embora a guerra atrapalhasse seus esforços, quando o Terceiro Reich caiu em 1945 os cientistas alemães tinham atingido um significativo nível de enriquecimento em certas amostras de urânio.
Mark Walker, especialista americano no programa alemão, disse: “Dado que ainda não conhecemos esses projetos, que permanecem sob os segredos da Segunda Guerra, não podemos dizer com certeza se os alemães conseguiram ou não enriquecer urânio suficiente para uma bomba. Alguns documentos permanecem sigilosos até hoje”.
“Alegações de que uma arma nuclear foi testada em Ruegen em outubro de 1944, e novamente em Ohrdurf em março de 1945 ainda nos confundem: eles conseguiram realmente ou não?”
Ruegen é uma ilha do Báltico e Ohrdurf é um complexo secreto de casamatas na Turíngia onde as lendas locais rezam que a bomba atômica alemã foi testada nos últimos dias da guerra.
Fonte: Daily Mail, 13 de julho de 2011 - Via: Sala de Guerra
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