O Ministro também afirmou que ”o ATD-X é um demonstrador de um avião furtivo de alta manobrabilidade, adotando diversas tecnologias no estado-da-arte e que podem ser aplicados em futuros caças, confirmando e verificando a viabilidade e a efetividade operacional de sistemas em diversas condições de voo. Também objetiva o estudo da defesa aérea contra caças furtivos que poderiam ser empregados na nossa região vizinha no futuro”
A declaração do Ministro parece demonstrar uma vontade de manter o projeto como prioridade, assim como um outro programa caças, o F-X, que visa a substituir a atual frota de F-4 Phantom do Japão.
Disputam o programa de aquisição inicial de 12 caças a Boeing, com o F/A-18E/F Super Hornet, o consórcio europeu Eurofighter, com o Typhoon, e a Lockheed Martin, com o F-35A Lightning II. Mas as aquisições do programa F-X podem ir além das 12 aeronaves planejadas para os anos de 2011-2015, pois a Boeing, em uma coletiva de imprensa no Paris Air Show, afirmou que o requerimento é para 42 caças.
A Boeing também afirmou que ofereceu o Super Hornet para o programa, ao invés de uma versão do F-15, porque o Japão busca uma diversidade de modelos de caça. Como já opera uma grande quantidade de F-15J, há preocupação quanto à disponibilidade no caso de algum problema atingir um tipo específico de aeronave, o que afetaria toda a frota do modelo que tenha esse problema. O programa F-X contempla a produção de substanciais partes da aeronave selecionada no Japão, e as propostas deverão ser submetidas no final de setembro. Segundo o Ministro da Defesa, os fundos para a aquisição do F-X serão disponibilizados no ano fiscal de 2012, para introdução da aeronave em 2016.
Fonte: FlightGlobal – Tradução: Ozeias Neves da Rocha / Cavok
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