O Departamento de Defesa dos Estados Unidos admitiu ter sido alvo de um ataque cibernético que aconteceu no mês de março, mas só foi confirmado ontem (14) que foram perdidos 24 mil livros do arquivo digital. O subsecretário de Defesa, William J. Lynn III, não informou detalhadamente qual conteúdo foi roubado e nem quem reivindicou a autoria da invasão. A única informação é que o plano teria sido arquitetado por um “serviço estrangeiro de inteligência”.
Ao reconhecer terem sido vítimas de mais um ataque cibernético, Lynn defendeu durante seu discurso a necessidade de repensar a estratégia que vem sendo utilizada para combater crimes cibernéticos e a política de segurança empregada para proteger os arquivos digitais do governo. O Departamento da Defesa já publicou no seu site oficial do governo a “Estratégia de Operações no Ciberespaço”. O documento, publicado em julho desse ano, conta com cinco iniciativas estratégicas.
De acordo com o subsecretário, diversos outros tipos de informação tem sido hackeados do sistema americano, sendo que alguns não demonstram ameaça alguma ao Departamento de Defesa, enquanto outros podem preocupar o governo. Ainda, Lynn informa que dados sobre aeronaves, comunicação por satélite e protocolos de segurança já foram invadidos.
A primeira invasão que o governo americano admitiu ter sido vítima foi noticiada em 2008, quando hackers conseguiram implantar um código malicioso em um pendrive que foi usado dentro do Pentágono. Desde então, grupos anônimos tem aparecido nas notícias americanas como invasores ao sistema americano, sendo que alguns fazem questão de publicar na internet todo o conteúdo que foi obtido.
Fonte: Noticias Br
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