Os Emirados Árabes Unidos (EAU) poderão adquirir mais caças Lockheed Martin F-16 ao invés dos jatos de combate Dassault Rafale. Segundo uma fonte ligada ao governo, a versão avançada do caça francês equipada com todos os sistemas de softwares exigidos pela Força Aérea dos EAU é muito cara, abrindo uma oportunidade para que os EUA iniciassem conversas com a Lockheed Martin para a aquisição de mais F-16 para a sua frota, utilizando os mais modernos sistemas de armas e sensores.

Esta não é a Primeira vez que os EAU buscam outra alternativa ao Rafale. No ano passado o país pediu a Boeing informações sobre o jato de combate supersônico Boeing F/A-18E/F Super Hornet, criando um mal estar entre Abu Dhabi e Paris.
A nova versão do Rafale, mais moderna em relação as aeronaves que já se encontram em Operação na Marinha e Força Aérea da França, possui motores mais potentes, radar de varredura eletrônica ativa mais avançado, nosso sistema de guerra eletrônica, entre outros. As modificações solicitadas pelos EAU foram avaliadas em 2 bilhões de Euros pela Dassault.




Na década de 90 os EUA adquiriram 80 F-16 E/F Block 60, que ficou conhecido como Desert Falcon, por possuir sistemas mais modernos e tanques de combustíveis conformais na fuselagem, em relação a frota mundial de F-16. Também na década de 90 os EAU compraram 68 Dassault Mirage 2000-9. Para incentivar a venda do Rafale, a Dassault propôs comprar de volta os Mirage 2000-9 como parte do pagamento dos novos Rafale, entretanto a proposta não teve sucesso.

Fonte: Revista Asas