Rússia também deve receber parte do retirado da Europa. País vai nacionalizar ouro
O governo da Venezuela anunciou que vai retirar suas reservas internacionais dos bancos europeus para "proteger os ativos do país". O país estuda transferir parte desses ativos para Brasil, Rússia e China.
A Venezuela atribui a mudança à instabilidade do sistema financeiro internacional. Dos US$ 29 bilhões que a Venezuela possui em reservas internacionais, cerca de US$ 6 bilhões estão em instituições européias. O restante das reservas está concentrado em cerca de 365 toneladas de ouro, que serão transferidas gradualmente de volta aos cofres do Banco Central venezuelano.
"O que queremos é proteger nossos ativos", afirmou, segundo a Agência Brasil, o presidente do Banco Central da Venezuela, Nelson José Merentes Díaz, em Caracas, ao lado do ministro de Finanças, Jorge Giordani.
Por telefone, o presidente do país, Hugo Chávez - que continua em tratamento contra um câncer - participou da entrevista. Ele disse que a mudança é uma resposta às medidas impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), as quais seu governo teria demorado para identificar.
"Nos anos 1980, o ouro venezuelano foi levado a outros países por exigência do Fundo Monetário Internacional. É uma medida saudável para o país trazer esse ouro", disse.
A medida acompanha a decisão de Chávez de nacionalizar as reservas de ouro do país, de olho no incremento das reservas internacionais.
Rússia também deve receber parte do retirado da Europa. País vai nacionalizar ouro
O governo da Venezuela anunciou que vai retirar suas reservas internacionais dos bancos europeus para "proteger os ativos do país". O país estuda transferir parte desses ativos para Brasil, Rússia e China.
A Venezuela atribui a mudança à instabilidade do sistema financeiro internacional. Dos US$ 29 bilhões que a Venezuela possui em reservas internacionais, cerca de US$ 6 bilhões estão em instituições européias. O restante das reservas está concentrado em cerca de 365 toneladas de ouro, que serão transferidas gradualmente de volta aos cofres do Banco Central venezuelano.
"O que queremos é proteger nossos ativos", afirmou, segundo a Agência Brasil, o presidente do Banco Central da Venezuela, Nelson José Merentes Díaz, em Caracas, ao lado do ministro de Finanças, Jorge Giordani.
Por telefone, o presidente do país, Hugo Chávez - que continua em tratamento contra um câncer - participou da entrevista. Ele disse que a mudança é uma resposta às medidas impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), as quais seu governo teria demorado para identificar.
"Nos anos 1980, o ouro venezuelano foi levado a outros países por exigência do Fundo Monetário Internacional. É uma medida saudável para o país trazer esse ouro", disse.
A medida acompanha a decisão de Chávez de nacionalizar as reservas de ouro do país, de olho no incremento das reservas internacionais.
O Parlamento convocou sessão extraordinária para discutir a medida, criticada pela oposição ligada aos Estados Unidos.
Ao anunciar a elaboração de lei para nacionalizar a prospecção e a exploração de ouro no país, Chávez chamou o setor de anárquico e o acusou de ser comandado por "máfias e traficantes".
Segundo ele, as reservas de ouro do país somam cerca de US$ 13 bilhões: "Vou propor uma lei determinando regulamentação para a área de ouro, pois esse setor é dominado pela anarquia, além do que, existem máfias e tráfico dominando, também", disse.
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