O contrato de três anos irá modificar o treinador primário com novas asas, trem de pouso e aviônicos, permitindo que sua vida útil seja prorrogada por 15 anos, disse Orlando Neto, vice-presidente de vendas da Embraer Defesa e Segurança.
O primeiro protótipo será concebido e produzido pela Embraer no Brasil, disse Neto.
As atualizações incluem um sistema de aviônicos da Cobham e um sistema de navegação/comunicação da Rockwell Collins. Mas a Força Aérea Colombiana necessita que a Embraer transfira a maior parte do trabalho para uma empresa estatal – a Corporação de la Industria Aeronautica Colombiana (CIAC).
Oito engenheiros da CIAC chegaram a Embraer no final de julho, para serem treinados por especialistas de design da fabricante brasileira.
Depois que a Embraer completar o protótipo, os engenheiros da CIAC treinados pela Embraer vão assumir o trabalho na Colômbia.
A força aérea colombiana recebeu seus EMB-312s em 1992, e também opera com 25 aeronaves de ataques leves Super Tucano, recebidos entre 2006 e 2008.
A Colômbia tem investido bastante para melhorar as competências da sua empresa aeroespacial estatal. No ano passado, uma parceria da CIAC com a norte-americana Lancair para produzir a aeronave em kit T-90 Calima como um treinador básico.
Desde 2008, a CIAC também tem uma parceria com a fornecedora de armamentos colombiana INDUMIL, para projetar e construir veículos aéreos não tripulados usando materiais compósitos.
Fonte: Stephen Trimble/Flight Global – Via: Cavok
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