Os militares não escolheriam Celso Amorim ministro da Defesa, mas como quem escolhe é a comandante suprema, Amorim foi o escolhido – ouvido o ex-comandante supremo, garantem. Escolha de Lula ontem e hoje e escolha de Golbery quando foi chefe da Embrafilme, Amorim percorreu uma longa carreira diplomática para tomar posse hoje no Ministério da Defesa.
Mesmo que receba continência das Forças Armadas por razões de disciplina, lei e ordem, é criticado por suas posições em relação a ditadores e falta de posições em defesa de direitos humanos, como é o caso de Ahmadinejad e dos Castros.
Ou por posições estranhas como em relação às Farc e Zelaya ou a outros que, afinal, por serem vizinhos, têm a delicadeza de receber tratamento especial. Posições externas sobre direitos humanos pesam quando se discute o tema internamente, como é o caso da comissão da verdade.
Celso Amorim acaba de dizer que, no novo posto, tem de ser mais cuidadoso com as palavras. Agora fala em retirada bem administrada da tropa brasileira no Haiti, onde o Brasil está há sete anos. Afinal, a tropa é mais útil na nossa fronteira.
Fonte: G1
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