Cada força apresentou um plano de reaparelhamento e remanejamento de tropas para atender as diretrizes do plano, mas a demora na execução de algumas metas tem deixado alguns oficiais de alta patente preocupados. “Planos nós temos, mas a exeqüibilidade vai depender dos recursos. Toda vez que tem um corte de orçamento, esses planos vão sendo retardados”, diz o general Luiz Carlos Matos, Comandante Militar da Amazônia (CMA). Matos, aliás, deixa o posto no final deste mês para assumir uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM). Na Marinha, o capitão-de-Mar-e-Guerra Joaquim Henrique Rocha, segundo na linha de comando do 9º. Distrito Naval, diz que o número de navios de patrulha na região é insuficiente. “Seriam necessários pelo menos quinze navios patrulhando os rios da Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima).
A definição sobre localização e o cronograma de obras dos outros 26 só devem ficar prontos em 2012. A “boa notícia” foi a transferência de uma Brigada de Infantaria que estava em Niterói (RJ) para São Gabriel da Cachoeira (a 858 quilômetros de Manaus), que está em fase final. A Força que mais obteve avanços foi a Aeronáutica. Um esquadrão com 13 caças supersônicos F5 foi deslocado de Natal para Manaus. Alguns dos antigos caças Tucanos foram trocados pelo modelo novo, o Super Tucano, e um esquadrão de helicópteros foi deslocado de Natal para Porto Velho (RO). Mesmo assim, os cortes nos orçamentos de 2009 e 2011 já adiaram, duas vezes, a finalização do polêmico projeto FX2, que prevê a compra de novos caças para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB).
Fonte: UOL
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