O governo anunciou a medida em abril, mas ela só foi publicada nesta quarta no diário oficial. Sob a lei, que entra em vigor em 1º de outubro, cada operação de venda será sujeita a um imposto de 4% sobre o valor declarado do carro. O comprador também deverá pagar uma taxa de 4% e fazer um juramento afirmando que o dinheiro obtido para compra o carro foi obtido por meios lícitos.
O comércio de carros era livre apenas para automóveis fabricados e vendidos na ilha antes de 1959, um dos motivos pelos quais Cuba é o único país do mundo onde ainda existe uma frota considerável de carros americanos das décadas de 1940 e 1950 em circulação nas ruas, com modelos Chevrolet Bel Air, Chrysler Imperial e Ford V8, em vários estados de conservação.
Grande parte da frota atual, contudo, é de carros russos e argentinos importados nas décadas de 1970 e 1980, do modelo Moscovich 1500 (da montadora russa de mesmo nome extinta em 2002) ou de modelos Lada da russa Autovaz, ou de Ford Falcon fabricados na Argentina.
Fonte: Estadão
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