O Malta Airshow 2011, realizado neste final de semana, teve o seu momento mais alto quando autoridades civis e militares fizeram a substituição das insígnias dos dois Dassault Mirage F1, cujos pilotos desertaram para a ilha no Mediterrâneo depois de se recusarem a atacar rebeldes líbios em Benghazi no dia 21 de fevereiro deste ano.

No lugar das insígnias verdes, remetendo à bandeira nacional que perdurou durante o regime do ditador líbio Coronel Muammar Kadafi, foi pintada a bandeira que marca a nova era do país, com as cores vermelho, preto e verde e com o Crescente e a Estrela no centro. Na ocasião estiveram presentes o comandante da Força Aérea da Líbia, General Brigadeiro Mohammed Rajab e o embaixador da Líbia em Malta.
O Brigadeiro Rajab foi a Malta a bordo de um BAe 146 da Air Libya, que realizou 32 voos para entregar suprimentos e armamentos para os rebeldes em pleno deserto. A aeronave fez vários pousos em estradas de areia, apesar da proibição e da Zona de Exclusão Aérea criada pela ONU e vigiada pelos caças da Otan.

Fonte: Revista Asas