Negócio envolve a troca do sistema de propulsão, que, com quase 30 anos, teve a vida útil esgotada
Com relação aos Exocet,Hassuani confirma que amanhã será entregue o cabeça de série da encomenda, cujo contrato envolve todos os mísseis deste modelo ainda hoje disponíveis no país. O executivo não confirma, no entanto, o número de unidades contempladas, por se tratar de informação confidencial da Marinha. Somente depois de um período de 12 meses, para os testes da própria Marinha, é que a empresa dará seguimento à remotorização das demais unidades.
“Nós investimos uma média de 10% a 15% de nosso faturamento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), uma vez que nosso negócio depende diretamente de tecnologia”, revelou Hassuani ao Brasil Econômico, ao exaltar o bom momento vivido novamente pela indústria de defesa do país, com a retomada do reaparelhamento das Forças Armadas.“No ano passado, faturamos R$ 220 milhões, e o nosso investimento em P&D gira em torno de R$ 30 milhões.” Quanto ao FX, o presidente da Avibras ressalta a vantagem do tipo de acordo previsto com a empresa vencedora. Em vez de transferência de tecnologia, revela o executivo, haverá abertura de cooperação tecnológica para a Avibras.
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