Aberto à visitação no Rio de Janeiro, o submarino Riachuelo (S-22) serviu entre 1977 e 1997, quando foi desincorporado da Armada e virou submarino-museu. O modelo da Classe Oberon foi produzido pela Vickers, na Inglaterra, e é irmão gêmeo do S-20 Humaitá e do S-21 Tonelero, que afundou em acidente na noite de 24 de dezembro de 2000, quando estava atracado para manutenção no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro.


Foi o primeiro desastre com submarinos da Marinha brasileira. Como outras embarcações, o Riachuelo fica ancorado no Espaço Cultural da Marinha, na Avenida Alfredo Agache, s/n, no Centro do Rio de Janeiro, próximo à Praça 15, e pode ser visitado de terça-feira a domingo, das 12h às 17h. A entrada é franca. Mais informações: (21) 2233-9165 ou 2104-6721.

Os primeiros submarinos usados pela Marinha vinham da Itália, o que mudou apenas nos anos 1950, quando o país passou a usar modelos americanos, seguindo a política de aproximação do pós-guerra. Nos anos 1970, a Marinha ficou sem fornecedor, já que os EUA passaram a investir em submarinos nucleares. No período, a Grã-Bretanha forneceu as embarcações, sendo substituída na década de 1980, quando chegaram os submarinos alemães IKL-209, classe Tupi. Em 2005, a Marinha construiu o Tikuna, com novas tecnologias como sistemas de tiro e sensores. O modelo daria origem a uma nova classe, que incluiria o S-35 Tapuia, deixado de lado em favor dos Scorpènes, que contarão com mais conteúdo nacional.

Fonte: Correio Brasiliense - Via Notimp