Com o objetivo de conquistar maior autonomia em setores militares considerados como fundamentais e não ficar dependente de fornecedores estrangeiros, o governo brasileiro parte em busca de acordos estratégicos para a coprodução de jatos de guerra e aviões não tripulados.
Na semana passada, o governo de Dilma Rousseff aproveitou a viagem à Turquia para lançar as bases de projetos militares que serão desenvolvidos com Ancara nos próximos anos.
Dilma já havia mencionado a ampliação da frota de aviões não tripulados para o monitoramento das fronteiras, como a da Amazônia, e o tema fez parte da campanha eleitoral.
Há poucas semanas, a Polícia Federal colocou em operação o primeiro Veículo Aéreo Não Tripulado, conhecido como Vant.
Nos cinco primeiros dias de uso, rastreou 1 mil quilômetro de fronteira com Argentina e Paraguai, principalmente em busca de informações sobre o tráfico de drogas.
Benefícios
Mais recentemente, o Palácio do Planalto aprovou uma série de benefícios de taxas aduaneiras e incentivos para o setor de defesa, também com a meta de fortalecer a produção nacional.
Com os turcos, as conversas entre Dilma, o presidente Abdullah Gul e o ministro da Defesa, Celso Amorim, chegaram a um entendimento de que ambos os países seguem os mesmos objetivos de maior autonomia militar.
Um dos principais projetos é o do veículo não tripulado, uma iniciativa dos turcos que até agora compravam a tecnologia de Israel.
“Nosso objetivo é o de desenvolver um produto nacional e poucos países estão sendo convidados para fazer parte”, explicou o embaixador da Turquia no Brasil, Ersin Erçin.
“O Brasil é um dos parceiros que queremos ter nessa fabricação”, disse. Outro projeto é a construção de um avião de combate, algo que apenas poucos países hoje têm.
“Estamos formando um consórcio para essa fabricação e queremos o Brasil envolvido no projeto”, contou o embaixador, indicando que a reunião da semana passada chegou a um entendimento de que esse projeto irá adiante.
Uma das opções seria a de usar parte da tecnologia já desenvolvida pela Embraer.
Estratégico
Da parte dos turcos, o acordo também é visto como estratégico. Desde a adesão da Turquia à Otan, o setor de defesa do país foi sucateado, já que o governo americano decidiu doar armamentos por anos para Ancara. Se não bastasse, os turcos passaram a comprar novas tecnologias de Israel, entre elas a de aviões não tripulados.
Desde o final dos anos 90, uma maior atenção à produção nacional passou a ser implementada. Hoje, 50% das armas usadas pelos turcos são de fabricação nacional.
A meta do governo de Ancara é de que, em 20 anos, 80% do arsenal militar - aviões e equipamentos - sejam turcos.
Fonte: Diário do Nordeste
Na semana passada, o governo de Dilma Rousseff aproveitou a viagem à Turquia para lançar as bases de projetos militares que serão desenvolvidos com Ancara nos próximos anos.
Dilma já havia mencionado a ampliação da frota de aviões não tripulados para o monitoramento das fronteiras, como a da Amazônia, e o tema fez parte da campanha eleitoral.
Há poucas semanas, a Polícia Federal colocou em operação o primeiro Veículo Aéreo Não Tripulado, conhecido como Vant.
Nos cinco primeiros dias de uso, rastreou 1 mil quilômetro de fronteira com Argentina e Paraguai, principalmente em busca de informações sobre o tráfico de drogas.
Benefícios
Mais recentemente, o Palácio do Planalto aprovou uma série de benefícios de taxas aduaneiras e incentivos para o setor de defesa, também com a meta de fortalecer a produção nacional.
Com os turcos, as conversas entre Dilma, o presidente Abdullah Gul e o ministro da Defesa, Celso Amorim, chegaram a um entendimento de que ambos os países seguem os mesmos objetivos de maior autonomia militar.
Um dos principais projetos é o do veículo não tripulado, uma iniciativa dos turcos que até agora compravam a tecnologia de Israel.
“Nosso objetivo é o de desenvolver um produto nacional e poucos países estão sendo convidados para fazer parte”, explicou o embaixador da Turquia no Brasil, Ersin Erçin.
“O Brasil é um dos parceiros que queremos ter nessa fabricação”, disse. Outro projeto é a construção de um avião de combate, algo que apenas poucos países hoje têm.
“Estamos formando um consórcio para essa fabricação e queremos o Brasil envolvido no projeto”, contou o embaixador, indicando que a reunião da semana passada chegou a um entendimento de que esse projeto irá adiante.
Uma das opções seria a de usar parte da tecnologia já desenvolvida pela Embraer.
Estratégico
Da parte dos turcos, o acordo também é visto como estratégico. Desde a adesão da Turquia à Otan, o setor de defesa do país foi sucateado, já que o governo americano decidiu doar armamentos por anos para Ancara. Se não bastasse, os turcos passaram a comprar novas tecnologias de Israel, entre elas a de aviões não tripulados.
Desde o final dos anos 90, uma maior atenção à produção nacional passou a ser implementada. Hoje, 50% das armas usadas pelos turcos são de fabricação nacional.
A meta do governo de Ancara é de que, em 20 anos, 80% do arsenal militar - aviões e equipamentos - sejam turcos.
Fonte: Diário do Nordeste
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