O país asiático planeja despachar a unidade entre fevereiro e março de 2012 em dois contingentes, o primeiro composto por 200 membros e o segundo por 300, detalham dados divulgados pela agência local 'Kyodo'.
Essas equipes das Forças Terrestres de Autodefesa realizarão trabalhos de engenharia durante cinco anos, e começarão tarefas de reconstrução a partir de abril.
Está previsto que as operações ocorram principalmente na capital do país, Juba, 'longe' da zona do norte do país onde um grupo rebelde perpetrou no sábado um ataque contra militares e civis, revelou nesta segunda-feira em entrevista coletiva o titular da Defesa do Japão, Yasuo Ichikawa.
O ministro porta-voz, Osamu Fujimura, afirmou em declarações a agência 'Kyodo', que o Governo vai anunciar em breve os detalhes do plano definitivo.
Ambos os ministros se reuniram nesta segunda-feira para analisar o tema com o premiê do Japão, Yoshihiko Noda, e o chanceler, Koichiro Gemba, a fim de que o Governo dê na terça-feira a aprovação oficial à transferência das tropas.
O envio cada vez mais frequente de membros deste corpo defensivo ao exterior é uma questão polêmica no Japão, cuja Constituição pacifista, em vigor após a Segunda Guerra Mundial, permite unicamente o uso da força em autodefesa.
Antes do país africano se tornar independente em julho deste ano, o Exército japonês mantinha desde 2008 somente dois membros nesta missão de paz da ONU.
O Parlamento nipônico aprovou em 1992 uma lei que permite os membros das Forças de Autodefesa participar de missões de manutenção de paz da ONU.Fonte: Veja
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