Barak respondeu desta forma a informações recentes de que Israel poderia estar planejando atacar o Irã, opção que segundo ele não teria sido decidida pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
"Não é preciso ser um gênio para compreender que em Israel no ano de 2011 duas pessoas não podem decidir executar algo deste tipo por si mesmas", declarou à emissora militar.
Barak disse que no Ministério da Defesa "há milhares de páginas de análise sobre a matéria, (que são abordadas) na presença de dezenas de ministros, militares e especialistas".
Israel considera o programa nuclear iraniano uma de suas maiores ameaças e um elemento desestabilizador de toda a região. Já Teerã afirma que o programa tem exclusivamente fins pacíficos.
O Ministro explicou que o debate sobre lançar um eventual ataque contra o Irã não é novo, mas deve ser abordado de forma reservada pelos órgãos de defesa.
"O programa nuclear iraniano foi analisado publicamente durante anos em Israel. Há inúmeras reuniões e debates públicos. Nós não pretendemos encobrir nossas ideias, entretanto existem questões operativas que não abordamos publicamente porque isso tornaria impossível que pudessem ser executadas", afirmou.
Barak defendeu que o regime de Teerã é uma ameaça a estabilidade do Oriente Médio e de todo o mundo, e insistiu que todas as opções estão sobre a mesa. Entretanto, o ministro israelense não descartou alternativas menos ofensivas como a pressão diplomática ou as sanções contra o país.
O responsável pela Defesa concluiu dizendo que não há razão para a sociedade israelense se "sentir intimidada" pelo Irã e que "Israel é o país mais poderoso desde Trípoli até Teerã. Não há razão para temer nada".
Fonte: Terra
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