O programa de redução das forças armadas da República Federal Alemã foi finalmente terminado e as reduções foram apresentadas no passado mês de Setembro pelo ministro da defesa do país.
O principal objetivo dos alemães, é reduzir o numero de efetivos mas ao mesmo tempo aumentar a capacidade de projeção de forças, possibilitando a colocação de mais tropas em missões internacionais. A reestruturação vai permitir um aumento de 33% no numero de forças destacadas passando de 7500 para 10000.
1970 – 2011 redução de 96%
O exército é o ramo que enfrenta as reduções mais graves e em alguns casos mesmo dramáticas. Os efetivos passam de 75000 para 57500. O numero de comandos de divisão passa de cinco para apenas três e o número total de brigadas do exército passará de onze para oito.
O numero de batalhões de carros de combate será fixado em seis.
A redução nas forças blindadas é ainda mais significativa quando se compara com a estrutura militar apenas da Alemanha Federal. Neste caso, dos 82 batalhões de carros de combate da Republica Federal, que existiam nos anos 70, apenas seis se mantêm. Calcula-se que a RDA possuisse forças blindadas quase equivalentes (ainda que equipadas com material soviético de qualidade inferior), pelo que a redução real é de cerca de 150 batalhões para apenas 6. Uma redução de 96%.
O exército da República Federal, o mais poderoso de todos os exércitos da União Europeia, ficará com 205 carros de combate Leopard-2.
A redução será compensada com o aumento de equipamento mais ligeiro, nomeadamente com a introdução de maior numero de viaturas blindadas de transporte de pessoal MRAV como o Boxer.
O exército alemão perderá parte da sua componente aérea com a transferência dos helicópteros pesados para a Luftwaffe. Restarão apenas 80 NH-90 e 40 helicópteros de ataque «Tiger».
Mas a própria força aérea não deixará de ser «vítima» de cortes. Para começar o pessoal sofrerá um corte de 38% no número de efetivos. Todos os meios aéreos ficarão num único comando operacional (ao contrário do que existe hoje). A força terá apenas três esquadras de caças Typhoon, num total de 140 aeronaves. A força de transporte contará com 40 Airbus A400M, o que forçará a Alemanha a vender os 13 exemplares excedentes, já que vai adquirir 53.
A marinha alemã ficará reduzida 13000 militares (uma redução de 20%). A força de submarinos ficará em apenas seis unidades do tipo U212. U numero de navios de superfície aumentará, resultado da extraordinária automatização dos navios, permitindo uma grande redução nas respetivas guarnições. A marinha ficará com quatro navios do tipo F123 «Brandenburg», três F124 «»Sachsen e quatro F125 «Baden». A somar a estes onze navios do tipo fragata, haverá mais cinco corvetas K130 e corvetas Stealth K131.
Vários dos navios e lanchas rápidas serão retiradas de serviço, o que também acontecerá com os navios de vigilância electrónica, que se tornaram reduntantes com o aumento de capacidades provido pela utilização de aeronaves de vigilância P3 «Orion», cujo numero não será reduzido.
Fonte: Area Militar
O principal objetivo dos alemães, é reduzir o numero de efetivos mas ao mesmo tempo aumentar a capacidade de projeção de forças, possibilitando a colocação de mais tropas em missões internacionais. A reestruturação vai permitir um aumento de 33% no numero de forças destacadas passando de 7500 para 10000.
1970 – 2011 redução de 96%
O exército é o ramo que enfrenta as reduções mais graves e em alguns casos mesmo dramáticas. Os efetivos passam de 75000 para 57500. O numero de comandos de divisão passa de cinco para apenas três e o número total de brigadas do exército passará de onze para oito.
O numero de batalhões de carros de combate será fixado em seis.
A redução nas forças blindadas é ainda mais significativa quando se compara com a estrutura militar apenas da Alemanha Federal. Neste caso, dos 82 batalhões de carros de combate da Republica Federal, que existiam nos anos 70, apenas seis se mantêm. Calcula-se que a RDA possuisse forças blindadas quase equivalentes (ainda que equipadas com material soviético de qualidade inferior), pelo que a redução real é de cerca de 150 batalhões para apenas 6. Uma redução de 96%.
O exército da República Federal, o mais poderoso de todos os exércitos da União Europeia, ficará com 205 carros de combate Leopard-2.
A redução será compensada com o aumento de equipamento mais ligeiro, nomeadamente com a introdução de maior numero de viaturas blindadas de transporte de pessoal MRAV como o Boxer.
O exército alemão perderá parte da sua componente aérea com a transferência dos helicópteros pesados para a Luftwaffe. Restarão apenas 80 NH-90 e 40 helicópteros de ataque «Tiger».
Mas a própria força aérea não deixará de ser «vítima» de cortes. Para começar o pessoal sofrerá um corte de 38% no número de efetivos. Todos os meios aéreos ficarão num único comando operacional (ao contrário do que existe hoje). A força terá apenas três esquadras de caças Typhoon, num total de 140 aeronaves. A força de transporte contará com 40 Airbus A400M, o que forçará a Alemanha a vender os 13 exemplares excedentes, já que vai adquirir 53.
A marinha alemã ficará reduzida 13000 militares (uma redução de 20%). A força de submarinos ficará em apenas seis unidades do tipo U212. U numero de navios de superfície aumentará, resultado da extraordinária automatização dos navios, permitindo uma grande redução nas respetivas guarnições. A marinha ficará com quatro navios do tipo F123 «Brandenburg», três F124 «»Sachsen e quatro F125 «Baden». A somar a estes onze navios do tipo fragata, haverá mais cinco corvetas K130 e corvetas Stealth K131.
Vários dos navios e lanchas rápidas serão retiradas de serviço, o que também acontecerá com os navios de vigilância electrónica, que se tornaram reduntantes com o aumento de capacidades provido pela utilização de aeronaves de vigilância P3 «Orion», cujo numero não será reduzido.
Fonte: Area Militar
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