O consórcio europeu Eurofigter anunciou no passado Sábado a sua saída da Grécia, e o encerramento das suas instalações em Atenas. Esta decisão encerra um ciclo que teve inicio em 1996 e na prática implica «de facto» o cancelamento da proposta aquisição de 60 modernos caças Typhoon-II com uma opção para a aquisição de mais 30.
As negociações entre a Grécia e o consórcio europeu controlado pela EADS começaram em 1996 e 2001 foi tomada uma decisão favorável à EADS. Mas em 2003 o processo foi congelado devido às crescentes dificuldades financeiras e também por causa da aproximação dos jogos olímpicos de Atenas.

Aparentemente o governo da Alemanha continuou a pressionar a Grécia para que reactivesse o contrato de aquisição de caças Typhoon-II e terá sido essa uma das razões para o azedar de relações entre a Grécia e a Alemanha, dado a este problema se ter junto o problema dos quatro submarinos gregos adquiridos pela marinha da Grécia.

Os alemães consideraram que os gregos tinham entrado numa fase em que se limitaram a inventar problemas com os submarinos, para evitar ter que os pagar.

A EADS considera que dado a Grécia não prever sequer tocar na aquisição de novas aeronaves até 2018/2020, a sua presença em território grego se tornou completamente desnecessária.

Entretanto os militares gregos estão a equacionar outras alternativas, onde surgem à cabeça a modernização da atual frota de F-16 e a aquisição de outros para modernização.

Fonte: Area Militar