
Dotcom, de 38 anos, que vive sob liberdade condicional, compareceu
hoje ao Tribunal de Auckland para pedir revisão judicial da ordem
utilizada para confiscar todos seus aparelhos eletrônicos em janeiro
passado, segundo a Radio New Zealand.
Seu advogado Paul Davison argumentou que na operação foram
apreendidos 135 dispositivos, muitos deles irrelevantes ao caso e que
somente continham arquivos pessoais, como vídeos familiares.
Mas outros aparelhos pessoais de Dotcom que continham informações relevantes ainda estão travadas, por falta de senha.
O Ministério Público, por sua vez, que atua representando o governo
dos Estados Unidos, busca acesso às informações, mas Dotcom apenas dará
as senhas em troca de certas condições, disse Davison, que serão
expostas no processo amanhã.
Dotcom e outros três acusados e presos na Nova Zelândia enfrentarão
em agosto processos de extradição aos Estados Unidos, onde serão
julgados por diversos delitos como pirataria, crime organizado e lavagem
de dinheiro.
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