Em 05/06/1944 Mais de mil bombardeiros, a maioria Vickers Wellington e Typhoon da Real Força Aérea Britânica - RAF, começam a 'largar' 5000 toneladas de bombas nas baterias costeiras alemãs na Normandia, em preparação para a Operação Overlord ou o Dia D que se desdobraria na madrugada do dia seguinte as 0hs e 15min.
Desenvolvido desde 1932, o Wellington, era o melhor bombardeiro britânico quando a II Guerra Mundial começou, em 1939.
O primeiro protótipo voou em 15 de Junho de 1936. O Wellington testou com sucesso um tipo de construção inovador que pretendia ser resistente e robusto.
Tratava-se de uma construção em «treliça metálica», uma tecnologia que tinha sido desenvolvida durante os anos 20 e inicio dos anos 30 para aplicação nos dirigiveis do tipo Zeplin.

Essa estrutura, permitia dar à aeronave um peso muito menor sem perder resistência, o que ao mesmo tempo permitia atingir alvos a maiores distâncias com a carga máxima.


O Wellington apresentava linhas inovadoras para a altura, principalmente para o comando de bombardeiros que ainda utilizava aeronaves biplano. Aliás a aeronave acabou respondendo à especificação, mas era na realidade mais leve que o que a especificação pedia. Por isto o fabricante foi obrigado a aumentar artificialmente o seu peso, para que o Wellington correspondesse à especificação. 
Como acontecia com os Estados Unidos, o desenvolvimento de aeronaves na Grã Bretanha considerou a necessidade de aviões que pudessem servir de ligação entre os vários pontos do império britânico. Por isso, quando começou o conflito a Grã Bretanha contava com aeronaves com capacidade para atingir a Alemanha, enquanto que os alemães só puderam atingir a Grã Bretanha depois da queda da França e da Holanda.

As primeiras operações do Wellington não foram um sucesso. Embora armado com metralhadoras, durante um raid contra o norte da Alemanha já em 1940 vários aparelhos foram perseguidos e abatidos pelos caças Me-109 alemães.

O Wellington ficou aliás com o titulo indesejado de primeiro avião aliado abatido durante o conflito.

O comando de bombardeiros decidiu então que para evitar maiores perdas o Wellington seria utilizado como bombardeiro nocturno, e seria assim que continuaria até ao final da guerra.


O Wellington participou no primeiro ataque a capital do III Reich em Agosto de 1940.
Foram desenvolvidas várias versões do Wellington e ele mostrou-se bastante eficiente como aeronave de vigilância marítima actuando contra submarinos alemães.