
Segundo reportagem do New York Times,
foi nesse laboratório que um pequeno grupo de cientistas começou, há
alguns anos, a desenvolver uma rede neural criada por mil computadores e
16 mil processadores, formando um bilhão de conexões.
O primeiro teste? Gatos. O “cérebro do Google” foi apresentado a 10
milhões de imagens aleatórias de vídeos do YouTube, sendo capaz de
reconhecer e identificar o que é um gato. “Durante o treinamento, nós
nunca dissemos: ‘isso é um gato’”, disse Jeff Dean, integrante da equipe
do Google. “[A rede] basicamente inventou o conceito de um gato”.
A pesquisa mostrou que é possível criar uma tecnologia de
reconhecimento de imagens sem “rotulá-las” previamente por
categorização, uma vez que o sistema identificou os gatos a partir do
zero.
“A ideia é que, em vez de pesquisadores tentarem descobrir como
encontrar as beiradas, você jogue uma tonelada de dados no algoritmo e
deixe-os falar, e assim o software automaticamente aprende a partir
desses dados”, disse Andrew Y. Ng, cientista da Universidade de
Stanford, que liderou a equipe do Google no projeto.
A pesquisa será
apresentada nesta semana em uma conferência em Edimburgo, na Escócia, e
poderá ser aplicada em técnicas como identificação de imagens,
reconhecimento de voz, busca e tradução.
Fonte: Estadão
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