Um porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China recusou nesta
quinta-feira as reportagens de que o helicóptero de ataque militar Z-10
do país pirateou as tecnologias dos Estados Unidos, dizendo que o
fabricante do helicóptero usa os direitos de propriedade intelectual
independentes.
O porta-voz do ministério, Yang Yujun, fez a declaração em uma
entrevista coletiva mensal ao comentar sobre a notícia de que a United Technologies Corp. (UTC) dos Estados Unidos admitiu no mês passado ter vendido software à China para ajudar Beijing a desenvolver seu primeiro helicóptero de ataque militar moderno, concordando pagar mais de US$ 75
milhões ao governo norte-americano pela violação de exportação.
"Os helicópteros da China, bem como seus motores são
autodesenvolvidos e têm seus próprios direitos de propriedade
intelectual", disse Yang, acrescentando que a suposta pirataria está
longe de ser verdade.
Yang disse que o desenvolvimento dos equipamentos militares da
China sempre seguiu o princípio de inovação independente, e depende de
sua capacidade em pesquisa e produção.
Duas subsidiárias da UTC, Pratt & Whitney Canada Corp. e Hartford-based UTC, confessaram em 28 de junho ser responsáveis pelas exportações ilegais de software, de acordo com as reportagens da
imprensa.
As empresas concordaram em pagar mais de US$ 75 milhões em
multa devido às violações de exportação e ao fornecimento de informações
equivocadas ao governo dos EUA.
Fonte: Agência Xinhua/CRI
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